Marta Suplicy se nega a comentar prisão de ex-assessor
Brasília - A senadora Marta Suplicy (PT-SP) se recusou ontem a comentar a prisão de seu ex-chefe de gabinete e assessor de campanha Mário Moysés, um dos 35 detidos na Operação Voucher. A senadora tentou se proteger do assédio de jornalistas durante toda a tarde.
Ela chegou a assumir o comando da Mesa no plenário e dali só se retirou para ceder o lugar ao presidente José Sarney (PMDB-AP). Sem dar tempo de ser abordada, Marta dirigiu-se ao banheiro. Quando saiu, abordada pelos repórteres, nada respondeu, dirigindo-se à mesa do plenário, como se não tivesse ouvido as perguntas sobre o seu relacionamento com Mário Moysés, tido como homem da sua confiança. Os assessores da senadora chegaram a procurar uma alternativa para Marta deixar o plenário sem ser vista. Eles queriam que ela utilizasse o chamado "buraco da taquigrafia", mas como o local está em obras, a ideia foi vetada pela Polícia do Senado.
Candidatura
Cogitava-se ontem que a notícia poderia abalar a pré-candidatura de Marta para a prefeitura de São Paulo em 2012, favorecendo seu rival na disputa, o atual ministro da Educação, Fernando Haddad. (AE)
Brasília - A Operação Voucher da Polícia Federal pode inviabilizar a candidatura da deputada Fátima Pelaes (PMDB -AP) a uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). A deputada foi a autora das duas emendas uma de R$ 4 milhões e outra de R$ 5 milhões que favoreceram o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) nos contratos com o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá. Ironicamente, foi o TCU que encontrou indícios de irregularidades na operação.
Segundo documentos obtidos pela reportagem, a deputada enviou, no dia 12 de novembro de 2009 um ofício ao então ministro do Turismo, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho, indicando uma emenda parlamentar dela no valor de R$ 4 milhões para o Ibrasi. No dia 21 de dezembro daquele ano, o Ministério do Turismo assinou o convênio no valor de R$ 4,4 milhões com a entidade, sendo R$ 4 milhões dos cofres do governo (fruto da emenda da deputada) e o restante como contrapartida do Ibrasi. Segundo a investigação, o convênio não foi executado e o dinheiro foi desviado.
No dia 30 de junho do ano passado, um novo ofício da deputada Fátima Pelaes solicitou a destinação de uma outra emenda dela, agora de R$ 5 milhões, para o Ibrasi. Meses depois, no dia 15 de setembro, o ministério assinou convênio no mesmo valor com a entidade.
Em nota, a deputada disse que não pode se responsabilizar pela execução do contrato. "Não sou responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o órgão público e a entidade, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis", afirmou. Segundo a Polícia Federal, o envolvimento da deputada no esquema não foi comprovado, pel menos até o momento.
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