Roteiro
Presidente embarca hoje para a Europa
A presidente Dilma Rousseff viaja hoje à noite para Bruxelas, na Bélgica, dando início a uma movimentada passagem de sete dias pela Europa, em um roteiro que inclui Bulgária e Turquia. Na segunda-feira, Dilma participa de reunião de trabalho com o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme, e à noite vai a um jantar oferecido pelo presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
Dilma sai de Bruxelas para Sófia, capital búlgara, no final da tarde de terça-feira. Começa a programação na Bulgária no dia seguinte com cerimônia oficial de chegada seguida de reunião privada com o presidente Georgi Parvanov. Haverá assinatura de atos e condecoração da presidente.
Na quinta, Dilma deve fazer visita com o presidente búlgaro à cidade de Veliko Turnovo. Depois, se desloca para Gabrovo, cidade-natal de seu pai, onde será recebida pelo governador. Estão previstas visita ao Museu de História Regional e encontros com familiares.
Dilma segue na quinta para Ancara, na Turquia.
Agência Estado
Com a popularidade em alta, a presidente Dilma Rousseff não conseguiu ainda mudar a percepção do brasileiro sobre a situação de políticas públicas essenciais, como saúde e educação. Pesquisa Ibope, encomendada e divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 51% dos entrevistados consideram o seu governo bom ou ótimo, 71% aprovam a maneira como está governando e 68% afirmam confiar nela. Mas, apesar dos números positivos para a presidente, a população aprova o governo em apenas três das nove áreas de atuação pesquisadas: combate à fome e à pobreza (59% de aprovação), meio ambiente (54%) e combate ao desemprego (53%).
Nas outras áreas ocorre o inverso: saúde (67% de desaprovação), impostos (66%), segurança pública e taxa de juros (59% cada), combate à inflação (55%) e educação (51%). Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em julho, a aprovação nas nove áreas ou melhorou um pouco ou ficou no mesmo patamar.
Mesmo com tantas áreas desaprovadas, a alta popularidade da presidente Dilma pode ser explicada pelo baixo desemprego a taxa de desempregados, segundo o IBGE, ficou em 6% em agosto, a mais baixa de toda a série histórica.
"Uma das razões da popularidade muito alta da presidente é o baixo nível de desemprego. Então o índice de satisfação da população é alto, o que puxa a avaliação positiva do governo", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de pesquisa, avaliação e desenvolvimento da CNI.
A pesquisa traz uma novidade: a recuperação da avaliação do governo se deu principalmente no Sul, que desbancou o Nordeste como a região onde o governo é tradicionalmente melhor avaliado. No Sul, 57% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom; 75% aprovam a presidente; e 72% confiam nela. No Nordeste, esses índices são, respectivamente, 50%, 73% e 71%.
A avaliação do governo também passou a ser melhor no Sudeste (52%) que no Nordeste (50%), embora dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Nos quesitos aprovação e confiança na presidente Dilma, no entanto, o Nordeste continua à frente do Sudeste, embora atrás do Sul.
A pesquisa ouviu 2002 pessoas em 141 municípios, entre 16 e 20 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e a margem de confiança é de 95%. Em 2011, foi a terceria pesquisa Ibope encomendada pela CNI.
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