O senador tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG) anunciou nesta terça-feira seu afastamento da presidência do partido. Em discurso no Plenário do Senado, Azeredo afirmou que não seria usado como instrumento de uma grande farsa e disse "não ter conhecimento de todos os atos da campanha de 1998".
- Não permitirei que usem meu nome para encobrir a corrupção do governo - disse.
Em sua fala, Azeredo fez questão de enfatizar a diferença que acredita existir entre o que chamou de "problemas com a campanha, provocados pela inadequação da legislação" e "os crimes de consciência", referindo-se ao mensalão.
- Afasto-me com a consciência tranqüila, a minha serenidade vem da certeza de que desarmo meus detratores do único argumento de que dispunham, pois o fato de eu não saber de tudo é a única e cínica desculpa daqueles que me agridem.
Azeredo comparou as acusações que são feitas contra ele com os ataques dirigidos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "exigindo coerência por parte dos acusadores":
- Atiram-me pedras por não ter tido conhecimento de uma irregularidade de campanha, e brandindo o mesmo argumento, lançam-se na defesa do presidente Lula.
Vários senadores do PSDB pediram apartes para defender Azeredo.
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