"Já vai tarde. Quem deu título de cidadão honorário ao Severino Cavalcanti não tinha nada para fazer entre nós. Se não saísse, seria expulso."
Antônio Anibelli, líder do governo na Assembléia Legislativa, ao comentar a desfiliação do deputado Geraldo Cartário do PMDB.
Baixa O governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse ontem que não vai à reunião de governadores do PMDB marcada para hoje em Florianópolis. Cabral afirmou que tem grande apreço pelo anfitrião, o governador reeleito de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, mas prefere que o encontro ocorra em Brasília "que é território neutro" para evitar divisões.
Desprestigiado Outros três convidados seguiram o exemplo do governador eleito do Rio. O governador reeleito do Espírito Santo, Paulo Hartung que é bem próximo de Cabral , também não deve comparecer. Os eleitos em Amazonas (Eduardo Braga) e Tocantins (Marcelo Miranda) também dispensaram o convite.
Confirmado O governador Roberto Requião confirmou presença no evento, que servirá para discutir a posição do PMDB no segundo mandato do presidente Lula (PT). Para Requião, também será uma oportunidade de anunciar seus planos políticos para 2010.
Rachado A reunião é organizada pelo governador eleito de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e pelo presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Ambos fazem parte do grupo de oposição a Lula no partido e, assim como o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, apoiaram o tucano Geraldo Alckmin na disputa presidencial. Já Requião faz parte da ala que defende o apoio ao presidente Lula (PT).
Conforto Mesmo se a reunião do PMDB acabar sem uma definição, os governadores devem sair satisfeitos. O encontro ocorre no luxuoso Costão do Santinho, resort de frente para o mar, no litoral catarinense.
Articulação Marcelo Almeida reúne-se na próxima semana com o vice-governador Orlando Pessuti e com Renato Adur, os dois pré-candidatos à presidência estadual do PMDB. Almeida, que a partir do próximo ano espera deixar a primeira suplência para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados, quer participar da composição do novo diretório estadual, pois a próxima executiva terá papel determinante nas eleições municipais de 2008.
Casa nova No dia 1.º de janeiro de 2007, quando tomar posse, o governador reeleito do Paraná, Roberto Requião (PMDB), será o primeiro inquilino do novo prédio que, provisoriamente, abrigará a sede do governo. Além do gabinete do governador, o novo prédio no Centro Cívico abrigará as secretarias de Comunicação Social, Casa Civil, Casa Militar, Cerimonial, de Planejamento e Administração.
Abandono A casa do Executivo a partir de 2007, por pelo menos dois anos, ficou abandonada de 1986 a 2004. O esqueleto do prédio, que originalmente deveria ser o Fórum de Curitiba, marcou a paisagem do Centro Cívico. A reforma custou R$ 21,5 milhões para o governo estadual.
Retaliação O prefeito de Santa Tereza do Oeste e presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Francisco Menin (PDT), afirmou que a desapropriação da área da multinacional Syngenta pelo governo do estado é uma retaliação política feita por Roberto Requião à empresa e ao município. "Ajudei na coordenação da campanha do Osmar Dias (PDT). O governo estadual nunca nos ajudou nem investiu na cidade. Vamos ficar ao lado da empresa e dos funcionários", disse Menin.
Estrelas O governo do estado divulgou ontem que movimentos sociais enviaram, via e-mail, manifestações de apoio à desapropriação da área da Syngenta. Segundo a Agência Estadual de Notícias, mais de 170 mensagens chegaram ao Palácio Iguaçu. Entre elas estão a do dramaturgo Augusto Boal e a do escritor Fernando Moraes.
Pinga-fogo
O ministro José Paulo Sepúlveda Pertence, do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem, em Curitiba, comparou políticos corruptos a pequenos ladrões "É difícil (prender corrupto). O trombadinha que furta a carteira vai ver depois pra onde vai correr. O corrupto competente, seja na área privada seja na área pública, é um homem que planeja", disse ele, no Congresso Brasileiro de Magistrados O vereador Fábio Camargo (PFL) apresentou projeto na Câmara Municipal para reduzir a carga tributária Segundo ele, a implantação da nota fiscal eletrônica dará mais agilidade e menos burocracia às empresas "Outros municípios, em outros estados, já adotaram essa medida. Não há por que o Paraná não agir assim", afirmou o vereador.
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