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Os bancos do país terão que fazer, a partir de segunda-feira, um monitoramento especial sobre contas e movimentações financeiras de cerca de cem mil ocupantes de cargos públicos estratégicos e seus parentes. No alvo da vigilância estarão desde o presidente da República até presidentes de câmaras de vereadores das capitais. A exigência está prevista na circular 3.339, emitida pelo Banco Central no fim do ano passado. A idéia é restringir ao máximo a movimentação de dinheiro da corrupção no sistema financeiro nacional.

A maioria das organizações criminosas desbaratadas pelas grandes operações da Polícia Federal nos últimos anos contava com a colaboração direta de servidores públicos. Os nomes e CPFs de autoridades, familiares e pessoas de relacionamento próximo já estão num cadastro preparado pelo Serasa com informações de vários órgãos públicos.

- Quem tem uma vida financeira regular não precisa se preocupar - disse o chefe do Departamento de Combate a Ilícitos Cambiais e Financeiros do BC, Ricardo Liao.

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