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Uma tentativa de resgate de presos na Penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes (a 589 quilômetros a oeste de São Paulo) acabou com a prisão de três indivíduos na manhã desta segunda-feira e a apreensão de um arsenal que incluía dois mísseis do Exército brasileiro e uma metralhadora .30, uma armamento usado para derrubar pequenas aeronaves.

A ação dos criminosos ocorreu por volta das 4 horas da madrugada. Dez homens teriam chegado às imediações da unidade prisional atirando contra as muralhas. Os policiais militares que fazem a segurança do presídio responderam e o grupo fugiu.

Na fuga, deixaram para trás cinco veículos e parte do armamento - dois mísseis, uma plataforma de lançamento, uma metralhadora .30, sete fuzis automáticos, três celulares e rádios amadores.

Três pessoas que participaram da ação foram presas - dois homens e uma mulher grávida. Os demais envolvidos continuam foragidos e as buscam continuam. Estradas, zonas urbana e rural da região estão sendo vasculhadas. Além do policiamento em terra, a PM conta com auxilio em ar pelo helicóptero Águia 11.

No sábado, a Polícia Rodoviária Estadual apreendeu próximo a cidade de Santa Cruz do Rio Pardo uma caminhonete de São Paulo que carregava uma pistola ponto .40, quatro revólveres calibre 38, dois fuzis AM-16 calibre 762, um fuzil Ruger calibre 2.23 e uma bazuca lança granada, municiada com dez granadas.

O veículo, roubado e com placas frias, conduzido por José Pereira de Moraes, desempregado, 49 anos, e pela menor, J.S.J, de 16, estudante, ainda trazia quatro lanças de aço pontiagudas com cerca de 70 cm; oito coletes a prova de balas e uma farta munição, que incluía 42 cartuchos calibre 2.23 (Fuzil Ruger); 120 cartuchos calibre 762 (Fuzil AM-16); 18 cartuchos calibre 38 (Revólver); seis carregadores para Fuzil AM-16 e dois carregadores para Fuzil Ruger 2.23.

Em depoimento, José Pereira afirmou que o arsenal seria entregue em Presidente Bernardes e possivelmente utilizado no resgate de presos da penitenciária de segurança máxima.

Em julho de 2005 a polícia civil de São Paulo encontrou nada menos do que um míssil e todos seus periféricos em poder de Roberto Ramos, o "Beto Bomba", acusado de integrar uma facção criminosa que age nos presídios paulistas.

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