O advogado Luiz Fernando Pacheco, que representa o ex-presidente do PT José Genoino, foi expulso do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente da corte, Joaquim Barbosa. O imbróglio teve início quando Barbosa chamou a julgamento as ações que tratam do número de cadeiras a que os estados têm direito no Legislativo.
Antes de Barbosa dar a palavra ao relator de uma das ações, o ministro Gilmar Mendes, Pacheco foi à tribuna e disse que processos com réu preso devem ter prioridade em sua tramitação. Por isso, queria que a o pedido de prisão domiciliar de Genoino fosse analisado pelo plenário imediatamente.
Na quarta-feira, Pacheco tinha enviado uma petição ao STF solicitando urgência na análise do caso de Genoino. Ele anexou exames médicos ao pedido e disse que poderia haver complicações no quadro de saúde do réu caso seguisse na cadeia.
Ao pedir que o processo de Genoino fosse analisado, ouviu de Barbosa que o advogado não era o responsável pela pauta da corte. Nesse momento, replicou: "Não venho pautar, venho rogar à Vossa Excelência que coloque em pauta. Há parecer do PGR [procurador-geral da República, Rodrigo Janot] favorável à prisão domiciliar deste réu. E Vossa Excelência, ministro Barbosa, deve honrar esta Casa e trazer a seus pares o exame da matéria".
Neste momento, Barbosa cortou o microfone de Pacheco, que seguiu pedindo que o caso fosse analisado. Devido à insistência, o presidente ameaçou chamar os seguranças. Pacheco seguiu gritando com os microfones desligados e dois seguranças, a pedido de Barbosa, o retiraram do plenário.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião