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Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-deputado federal José Genoino | Eduardo Knapp/Folhapress
Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-deputado federal José Genoino| Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
  • Joaquim Barbosa, presidente do STF

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que representa o ex-presidente do PT José Genoino, foi expulso do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente da corte, Joaquim Barbosa. O imbróglio teve início quando Barbosa chamou a julgamento as ações que tratam do número de cadeiras a que os estados têm direito no Legislativo.

Antes de Barbosa dar a palavra ao relator de uma das ações, o ministro Gilmar Mendes, Pacheco foi à tribuna e disse que processos com réu preso devem ter prioridade em sua tramitação. Por isso, queria que a o pedido de prisão domiciliar de Genoino fosse analisado pelo plenário imediatamente.

Na quarta-feira, Pacheco tinha enviado uma petição ao STF solicitando urgência na análise do caso de Genoino. Ele anexou exames médicos ao pedido e disse que poderia haver complicações no quadro de saúde do réu caso seguisse na cadeia.

Ao pedir que o processo de Genoino fosse analisado, ouviu de Barbosa que o advogado não era o responsável pela pauta da corte. Nesse momento, replicou: "Não venho pautar, venho rogar à Vossa Excelência que coloque em pauta. Há parecer do PGR [procurador-geral da República, Rodrigo Janot] favorável à prisão domiciliar deste réu. E Vossa Excelência, ministro Barbosa, deve honrar esta Casa e trazer a seus pares o exame da matéria".

Neste momento, Barbosa cortou o microfone de Pacheco, que seguiu pedindo que o caso fosse analisado. Devido à insistência, o presidente ameaçou chamar os seguranças. Pacheco seguiu gritando com os microfones desligados e dois seguranças, a pedido de Barbosa, o retiraram do plenário.

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