O deputado Barbosa Neto (PDT) também está sendo investigado pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF) por uma acusação de ter aplicado o esquema gafanhoto na Câmara dos Deputados, Casa da qual ele faz parte desde o ano passado. A denúncia partiu de seu ex-assessor Luciano Rodrigo Ribeiro Lopes, que denunciou o parlamentar à Procuradoria-Geral da República. Lopes afirmou que Barbosa Neto teria tomado parte do salário de um assessor de seu gabinete em Brasília, além de abastecer carros da sua emissora de rádio, a Brasil Sul, de Londrina, com dinheiro da Câmara Federal.
No fim de agosto, o ex-assessor acabou sendo preso em flagrante, em Londrina, por tentativa de extorsão. Segundo a denúncia, Lopes exigiu R$ 23 mil do deputado. A prisão foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual, próximo da residência do também deputado federal do Paraná Alex Canziani (PTB) onde aconteceu o suposto pagamento da extorsão. Em depoimento, Lopes disse ser vítima de uma armação montada por Barbosa Neto e por Canziani. Canziani confirmou que o encontro entre ele, Barbosa Neto e Lopes aconteceu dentro da sua casa, mas que não intermediou a extorsão. (KK)
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