Em Curitiba, 20 pedidos de candidatura ao cargo de vereador foram indeferidos pela Justiça Eleitoral. Além desses, outros 45 candidatos saem da disputa à Câmara Municipal por terem renunciado ao pleito. Os dados foram divulgados ontem pelo TRE-PR e devem ser publicados durante a semana no Diário de Justiça do estado. A partir daí, os candidatos com os registros indeferidos têm até o dia 6 de setembro para entrar com recurso contra a decisão, no próprio TRE e, em última instância, no TSE.
Ao todo, foram 880 pedidos de registro de candidatura julgados, dos quais 864 ao cargo de vereador. Os oito candidatos a prefeito e os oito a vice de Curitiba tiveram os registros deferidos e estão aptos a disputar a eleição. O TSE permite que o nome dos candidatos que tiveram os registros indeferidos seja substituído. O prazo para o pedido é de até dez dias contados da decisão judicial que impediu a candidatura.
Fim do nepotismo
O STF quer atacar uma prática produtora de recorrentes escândalos envolvendo os três poderes: o nepotismo. Na quarta-feira, os ministros deverão dizer que a Constituição proíbe a contratação de parentes de funcionários em cargos de chefia, direção ou assessoramento para o serviço público.
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A candidata do PT à prefeitura de Curitiba, Gleisi Hoffmann, resolveu mesmo partir para o ataque à administração Beto Richa (PSDB). Além de no debate da Paraná Educativa, na sexta-feira, comparar a gestão tucano com a de Paulo Maluf, em São Paulo, ela disse ontem que uma grande rede de farmácias da cidade "tem uma política mais consistente para a terceira idade do que a prefeitura de Curitiba".
Harmonia oposicionista
Além de Dilma Rousseff fazer discurso ao lado do Carlos Moreira, candidato do PMDB a prefeito da capital, ontem, no Centro, os peemedebistas também mostraram que querem manter uma harmonia com o governo federal. A todo momento os líderes do partido do governador Requião não paravam de elogiar a saudar os petistas, como Dilma e Jorge Samek, diretor-geral de Itaipu Binacional.
Durou pouco
O ex-prefeito de Santo Antônio da Platina e atual candidato ao mesmo cargo Flávio Luiz Maiorky (PSDB) parece viver o seu inferno astral justamente durante a campanha eleitoral. Depois de se livrar de um pedido de impugnação de sua candidatura proposta pelo MP, o tucano descobriu que o promotor Leônidas da Silva Neto recorreu da decisão da Justiça Eleitoral. Agora, Maiorky terá que se defender no TRE.
Em Londrina
Os candidatos a prefeito de Londrina devem gastar cerca de R$ 1,7 milhão com o horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que começa na próxima terça-feira. O cálculo tem como base projeção feita pelas assessorias dos próprios candidatos, que informaram ao Jornal de Londrina o teto do que pretendem gastar com este que é considerado o fator decisivo na disputa eleitoral.
Quadro eclético
Longe vão os tempos em que entrar na política era um luxo de empresário, fazendeiro, médico e advogado. Uma listagem do TSE com as ocupações dos quase 380 mil brasileiros que concorrem a algum cargo em outubro revela que uma multidão de menos votados quase nunca votados decidiu entrar no jogo. São padeiros, vigilantes, manicures, garçons, motoboys, funileiros, frentistas de postos e dezenas de outras profissões em busca de uma vaga de prefeito, vice ou vereador.
Professores
A Assembléia Legislativa vota amanhã um reajuste de 10% para os 110,5 mil professores estaduais da educação básica. Outro projeto trata da reformulação do plano de carreira de 10,2 mil professores do ensino superior. E também está prevista a votação de um plano de cargos e salários para 14 mil profissionais da rede estadual de ensino.
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Pinga -fogo
Embora a corrida eleitoral já tenha começado em Londrina, no Norte do Paraná, o movimento nas gráficas da cidade ainda é tímido. Nas duas últimas semanas cresceu o número de pedidos de orçamentos para impressão de material de campanha, mas poucos foram aprovados até agora. Precavidos contra calotes, donos de gráficas passaram a exigir pagamentos à vista e antecipado, afastando muitos clientes.
"Só imprimi material para seis candidatos até agora e não faço muita questão de atendê-los", disse o gerente da Gráfica Aquarela, Clóvis Micheletti. "Calote é comum nesse campo."
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