O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou nesta quinta-feira (6), em entrevista coletiva aos correspondentes estrangeiros sediados no Rio de Janeiro, que "não existe máfia chinesa dentro do Ministério da Justiça". A declaração foi dada na entrevista coletiva que ele concedeu no antigo Palácio do Itamaraty, pouco antes de seguir para Buenos Aires.
Gravações telefônicas e e-mails interceptados em investigação sobre contrabando da Polícia Federal, relatada pelo jornal O Estado de S. Paulo, ligam o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, ao principal alvo da operação, Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
Ao responder aos questionamentos sobre o possível envolvimento do secretário, Barreto voltou a dizer que pediu esclarecimentos sobre o caso ao diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), delegado Luiz Fernando Correa. No entanto, ele não adiantou nenhuma outra informação que porventura tenha recebido do DPF.
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