Os líderes dos partidos acertaram nesta quinta-feira a distribuição das 20 comissões temáticas da Câmara, mas a escolha dos parlamentares que ocuparão a presidência delas só será feita entre quarta e quinta-feiras da semana que vem. A base aliada ficou com 14 comissões, entre elas a mais cobiçada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será presidida pelo PMDB, dono da maior bancada da Casa, com 90 deputados.
O PMDB e o PT ficaram com três comissões cada. O PSDB, que pelo regimento teria direito a fazer a quarta escolha, fez a sexta, mas o partido negou que a preferência tenha relação com o acerto feito no início da disputa pela presidência da Câmara para eleger Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O PMDB ficou com a CCJ e as comissões de Educação e Cultura e Viação e Transporte; o PT, com Finanças e Tributação, Desenvolvimento Urbano e Direitos Humanos; o PSDB, com Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Segurança Pública; o PFL, com Agricultura e Seguridade Social; o PP, com Minas e Energia e Fiscalização Financeira; o PTB, com a Comissão de Trabalho; o PSB, com a Comissão de Turismo; o PCdoB, com a Comissão da Amazônia; o PDT, com Relações Externas; o PPS, com Defesa do Consumidor; o PR, com Desenvolvimento Econômico; e o nanico PSC, com a comissão que vai tratar de Legislação Participativa.
Os líderes também acertaram a distribuição das 30 vagas fixas da Câmara na Comissão Mista de Orçamento. O megabloco formado por PMDB, PT, PR, PP, PSC, PTB, PTdoB e PTC ficará com 16 delas, o bloco formado por PSDB, PFL e PPS terá 9, enquanto o bloquinho formado por PCdoB, PSB, PDT, PMN, PAN e PHS terá 4. O PV ficará com uma, enquanto PSOL, PHS e PRB se revezerão na vaga rotativa.
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