Mesmo temendo desgaste eleitoral, o governo Dilma Rousseff usou a base aliada para derrubar no plenário do Senado, ontem, a "emenda tucana" que previa um aumento de mais de R$ 128 bilhões em repasses da administração federal para a saúde até 2017. A oposição não conseguiu o apoio mínimo de 49 senadores para passar a proposta (obteve 34 votos a favor, 23 contra e ainda houve duas abstenções). A emenda, que contou com o apoio de parlamentares da base aliada, foi apresentada à proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o orçamento impositivo.

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Desde cedo, o Poder Executivo trabalhou para rejeitar a emenda apresentada pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB), que atuou em parceria com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Com a derrubada da emenda, o Executivo conseguiu manter a proposta de aumentar em R$ 64 bilhões o repasse da União para a área da saúde até 2018.

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