O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, defendeu nesta sexta-feira a Polícia Federal no episódio da quebra do sigilo telefônico de dois números da sucursal de Brasília da "Folha de São Paulo", e afirmou que explicações dadas pela instituição são verdadeiras. Bastos disse que ligou para o diretor editoral do jornal, Otávio Frias Filho, para explicar o que teria ocorrido. Ainda segundo ele, o governo é um firme defensor da liberdade de imprensa.

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- Trata-se de uma investigação em curso, feita sobre grande pressão da sociedade, inclusive da imprensa, que cobrava da Polícia Federal a celeridade da investigação - afirmou o ministro.

Segundo Thomaz Bastos, vários números de telefones que estavam registrados no celular de Gedimar Passos, preso pela PF, foram investigados, mas para tentar se descobrir de quem se tratava.

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- Tão logo a Polícia Federal descobriu que não era um telefone que participava ou tivesse interesse na investigação, descartou absolutamente.

O ministro afirmou também que, se necessário for, a direção da PF dará explicações ao Congresso Nacional.

- Tenho maior respeito pelo Congresso. Qualquer esclarecimento necessário será dado. Mas as explicações dadas pela Polícia Federal são tão simples e tão verdadeiras que, absolutamente, me convenceram que não houve nem cogitação, quanto mais tentativa, de se atentar contra liberdade de imprensa, contra o sigilo da fonte.