O Banco Central abriu uma sindicância para analisar o que ocorreu em Fortaleza, onde uma quadrilha invadiu o prédio da instituição e levou cerca de R$ 150 milhões da caixa-forte, segundo cálculos da Polícia Federal. O BC não confirmou o valor.
Segundo portaria do BC, fazem parte da comissão de sindicância o diretor de Estudos Especiais, Alexandre Tombini, o diretor de Política Econômica, Afonso Bevilaqua, o diretor de Fiscalização, Paulo Sérgio Cavalheiro, e o procurador-geral Francisco José de Siqueira. A comissão tem 30 dias para apurar o caso e averiguar onde houve falha.
Não foi a primeira vez que uma caixa-forte do Banco Central foi arrombada por assaltantes. Houve nos últimos anos dois casos, um em Salvador (BA) e outro em Recife (PE). Em Salvador, o assalto foi em julho de 1991 no valor equivalente de R$ 53,8 milhões. O roubo de Recife ocorreu em 1991, somando R$ 27,9 milhões. O BC utiliza suas regionais para a distribuição de dinheiro, e o BB realiza este trabalho em pequenas cidades. No Nordeste, o BC usa as caixas-fortes de Forteleza e de Recife.
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