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Depois de reunião com o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e o relator adjunto, Eduardo Paes (PSDB-RJ), o diretor interino de Fiscalização do Banco Central, Antônio Gustavo Matos do Vale, disse que não houve falha nas investigações feitas pelo BC nas operações das empresas de Marcos Valério de Souza nos Bancos Rural e BMG e descartou qualquer ação de fiscalização específica na Diretoria de Fisclização do BC em Belo Horizonte.

Gustavo Matos do Vale disse que explicou aos relatores que houve um mal-entendido e que não houve omissão do BC. Segundo ele, o banco fiscaliza as operações do ponto de vista do risco que pode trazer à instituição. O diretor afirmou ainda que, sempre que se detecta que o banco corre risco de não receber um empréstimo, é determinado o provisionamento da operação, o que foi feito em relação às empresas de Valério com os dois bancos. Ainda segundo ele, a investigação do BC nas operações das empresas de Valério começou antes do início dos trabalhos da CPI dos Correios.

- Não há falha nenhuma. A fiscalização começou muito antes da CPI, inclusive o pedido de provisionamento foi feito antes, em meados de junho - disse Gustavo Matos do Vale.

Além de Gustavo Matos do Vale, também participaram da reunião com Serragalio e Paes o gerente de fiscalização do BC em Belo Horizonte, Valter Cançado, e o chefe de Departamento de Combate a Ilícitos Financeiros e Supervisão de Câmbio e Capitais Internacionais, Ricardo Liao. Os executivos não levaram nenhum documento aos integrantes da CPI, mas se comprometeram a enviar cópia do processo de fiscalização tanto no Rural quanto no BMG.

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