O novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu neste sábado que houve "falhas" em gestões anteriores nos Correios e prometeu resolvê-los com "rapidez". De acordo com ele, as primeiras medidas a serem adotadas na estatal serão a realização de licitações na área de transporte aéreo e de concurso público para contratação de 10 mil novos servidores.
Os Correios, estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, têm orçamento anual de cerca de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 500 milhões para investimentos. "Com certeza houve falhas (nas gestões anteriores). Temos ali falhas que vamos tratar de resolver. A cobrança que a presidenta Dilma nos passou foi de que eles fossem enfrentados e resolvidos com rapidez", disse ele, ao chegar para cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
O ministro observou que a nova diretoria dos Correios tomará posse na segunda-feira e que terá como primeira meta resolver a licitação de franquias. "São 1,4 mil lojas franqueadas no Brasil inteiro, com um litígio grande, e vamos tentar pacificar isso de uma vez por todas", disse.
Sobre outras pendências a serem resolvidas na empresa, Bernardo citou as licitações para contrato de transporte aéreo. "Uma grande parte das cargas depende de transporte aéreo, e não está totalmente resolvida a contratação de empresas dessa área", afirmou.
"Uma coisa simples, mas importante, é o concurso para admissão de servidores. Precisamos de 10 mil novos servidores para todas as áreas. O concurso foi contestado pelo Ministério Público pela forma como ele foi elaborado e vamos fazer (um novo) a partir de janeiro, fevereiro, no máximo", completou.
O sindicalista Wagner Pinheiro, filiado ao PT, será o novo presidente dos Correios, substituindo David José de Matos. Matos, ligado ao PMDB de Brasília, contratou para a Diretoria de Operações o coronel Eduardo Arthur Rodrigues, que antes representava uma empresa aérea de carga - a MTA -, contratada pelos Correios.
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