Pouco antes de participar da primeira reunião interministerial sob o comando da presidente Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que até 31 de dezembro era ministro do Planejamento, expressou o desejo de não haver nenhum corte no Ministério das Comunicações. "Eu quero que não corte nada", respondeu o ministro, em tom de brincadeira, quando questionado se teria alguma proposta de corte de orçamento para apresentar na reunião.

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Bernardo ponderou, porém, que, por ter atuado como fiscal do orçamento até pouco tempo atrás, o atual ministro das Comunicações é o último da Esplanada que tem direito de reclamar de cortes, se houver. "Não tem direito de ser indisciplinado depois de ser fiscal", brincou. O ministro, contudo, está confiante de que não hajam muitos cortes na sua atual pasta, que concentra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que é uma das prioridades de Dilma. "A presidenta já falou que vai tratar das coisas separadamente. Eu estou confiante", disse.

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