O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a negar ontem que tenha pegado carona em aviões de empresários do Paraná em troca da liberação de obras no estado. Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, o ministro novamente foi confrontado pelos parlamentares da oposição acerca das denúncias de tráfico de influência durante sua gestão no Ministério do Planejamento, durante o governo Lula.

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A pedido dos oposicionistas, a pauta da reunião foi invertida. Em resposta ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Bernardo voltou a argumentar que o Contorno Viário de Maringá – obra sobre a qual recaem as denúncias de favorecimento à empreiteira Sanches e Tripoloni – foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido de parlamentares da região, independentemente de seus partidos. "O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi o primeiro a assinar o pedido. Eu quero entender como é que eu passo a estar sob suspeita por ter liberado o recurso", afirmou o ministro.

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