Em alta
Estados e municípios
Os juros das dívidas de estados e municípios com a União deverão ser reduzidos com a aprovação de um novo indexador. Além disso, as prefeituras deverão receber um aumento nos repasses do FPM.
Em baixa
Petrobras
A cada dia a maior empresa brasileira se vê envolvida em novas denúncias de corrupção. Além do Brasil, a companhia já é alvo de investigações de autoridades dos Estados Unidos e da Holanda.
A Câmara de Curitiba está perto de aprovar a criação do bilhete único para os ônibus da cidade. Com isso, o passageiro que pagar a passagem pode desembarcar em qualquer ponto (não só em terminais) e pegar outro coletivo sem pagar nada a mais por isso. Seria estabelecido um limite de tempo para que ele embarcasse no segundo ônibus, o que aumentaria a integração na cidade. O bilhete único já existe em muitas cidades do mundo. No Brasil, o caso que chamou mais atenção recentemente foi o de São Paulo, que implantou o sistema e diz não ter tido perda de receitas com isso (a segunda passagem, gratuita, é compensada pelo fato de mais gente resolver andar de transporte coletivo, deixando o carro em casa). O projeto, do vereador Bruno Pessuti (PSC), já havia passado na Comissão de Legislação e Justiça, e agora foi aprovado também na Comissão de Urbanismo. Poderá ir a plenário ainda neste ano.
A PF e os delegados
O Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Paraná enviou nota ressaltando que as críticas feitas por delegados à presidente Dilma Rousseff, em redes sociais, não representa a opinião da corporação. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, delegados que participam da Operação Lava Jato criticaram a presidente durante a campanha eleitoral e exaltaram o adversário dela, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). "As manifestações exaradas por delegados de Polícia Federal no Facebook refletem tão somente a opinião pessoal dos mesmos, não sendo compartilhada por esta entidade classista, que representa os delegados de Polícia Federal no estado do Paraná e que defende uma Polícia Federal isenta, republicana e apartidária, imune à influência política de qualquer ordem, como verdadeira polícia de Estado", diz a nota.
Novo relator
As contas de campanha da presidente Dilma Rousseff terão um novo relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como o mandato de Henrique Neves expirou na última quinta-feira, o processo foi redistribuído e acabou caindo nas mãos de Gilmar Mendes. O ministro, que também é do Supremo Tribunal Federal (STF) é conhecido por embates com PT e críticas abertas ao partido. Neves poderia ter sido reconduzido à cadeira de ministro do TSE, mas só a presidente poderia fazer isso. Dilma está em viagem à Austrália, onde participa da cúpula do G20. A notícia da nova relatoria preocupa o Palácio do Planalto, que havia alertado sobre a necessidade de recondução de Neves. Membros do Executivo temem que Mendes reprove as contas.
Mais mortos
Após 29 meses de atividades e 1.117 depoimentos, a Comissão Nacional da Verdade de São Paulo constatou que o número de mortos e desaparecidos nos anos da ditadura militar é maior do que o estabelecido oficialmente até agora. Já consta da lista da comissão um total de 421 nomes de pessoas que desapareceram ou foram mortas por razões políticas. Isso representa um acréscimo de 59 nomes à lista oficial da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
Pinga-fogo
Tenho vergonha, como brasileiro, de dizer o que está acontecendo com a Petrobras.
Fernando Henrique Cardoso, sobre os escândalos na Petrobras.