O bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, dom Darci José Nicioli, pregou, no último domingo (7), sobre a “a graça de pisar a cabeça da serpente”. Durante a missa no Santuário, ele disse ser necessário cortar “o mal pelo bem”. O clérigo disse que “a interpretação e as aplicações práticas ficam a cargo de cada fiel”.
“Peço a meu irmão e a minha irmã a graça de pisar na cabeça da serpente. De todas as víboras que insistem e persistem em nossas vidas. Daqueles que se autodenominam jararacas. Pisar a cabeça da serpente. Vencer o mal pelo bem por Cristo nosso senhor. Amém”, disse o clérigo durante a missa.
As declarações do bispo acontecerem dois depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarar que “tentaram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo”. O ex-presidente foi o alvo principal da 24.ª fase da Operação Lava-Jato que investiga se o líder petista recebeu favores de empreiteiras pagos com o dinheiro desviado da Petrobras.
Após a homília, bispo dedicou parte da missa para falar com os fiéis sobre o “bem sobre o mal”. Ele citou um trecho da bíblia que diz que Maria, mãe de Jesus Cristo, pisou na cabeça da serpente e “o mal não a tocou”. E disse:
“É hora de voltar à casa do Pai. Pisar a cabeça da serpente. De todas as serpentes. Anular a força do mal e vencer o mal pelo bem. Coragem”, pediu D. Darci.
O bispo evitou comentar a questão política da fala. Disse que a interpretação e “as aplicações práticas ficam a cargo de cada fiel”. Através da assessoria da Arquidiocese de Aparecida, D. Darci disse: “A oração foi na sequência da homília, refletindo sobre a Misericórdia de Deus que não é paternalista, mas que pede de nós uma atitude: anular o mal em nossa vida! Indiquei Maria como modelo a ser seguido, pois Ela pisou a cabeça da serpente”, afirmou explicando ainda que ‘devemos eliminar o mal, todo o mal em nossa vida”.
Sobre a citação da jararaca, disse: “Livrai-nos das víboras, das jararacas, que são personificação do mal. A interpretação e as aplicações práticas ficam a cargo de cada fiel ouvinte”.
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