Chico Alencar (PSol-RJ), deputado federal| Foto: Luiz Cruvinel/Agência Câmara
Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais

Insatisfeitos com as candidaturas já postas à presidência da Câmara, deputados do PSol e dissidentes de outros partidos articulam lançar um nome alternativo. Chico Alencar (PSol-RJ, foto), Ivan Valente (PSol-SP) e Antônio Reguffe (PDT-DF) estariam entre os cotados. A candidatura só deve sair, entretanto, se tiver alguma representatividade na Casa. Nas últimas eleições, Alencar saiu candidato, mas conseguiu apenas 18 votos – número considerado muito baixo pelos parlamentares. As chances de vitória são nulas, mas o grupo se dará por satisfeito se conseguir forçar um segundo turno na disputa.O prazo para o registro de candidaturas aos cargos da Mesa Diretora da Câmara termina na sexta-feira, às 19 horas. A eleição para o novo comando da Casa ocorre no dia 4 de fevereiro.

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Dedo-duro moderno

O chamado "fogo-amigo" contra os principais concorrentes ao comando do Congresso não se limita aos jornais. Segundo o deputado federal Nelson Padovani (PSC-PR), agora as denúncias estão chegando nos celulares dos parlamentares via SMS. "Eu tenho recebido mensagens o tempo todo. Cada hora é um contando podre do outro", confidencia o parlamentar, que ainda está entre os indecisos da Câmara.

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Cacos

O ex-vice-prefeito de São Pedro do Ivaí Valdir Magri quebrou uma porta de vidro do destacamento da PM de Fênix, no Centro-Oeste do Paraná. Magri teve um acesso de fúria após ser detido por policiais acusado de desacato e perturbação do sossego. De acordo com relatório da PM, Magri foi abordado ao lado de uma camionete, estacionada com o som em alto volume em frente a uma lanchonete. Na versão dos policiais, ao ser orientado a reduzir o volume do som, Magri, que segurava um copo de whisky na mão, passou a intimidar os soldados. O político nega as acusações. Segundo ele, o som da camionete não estava alto e ele não estava bebendo no momento da abordagem. "Eu não estavas com whisky na mão. Na hora da abordagem, eu estava com um copo", disse. O político ainda negou ter quebrado a porta de vidro do destacamento. "Foi um choque térmico", avaliou.

Guilhotina

O governador Beto Richa (PSDB) teria perdido de vez a paciência com o secretário da Segurança Pública, Cid Vasques. Ele estaria irritado com o fato de ter de responder por conta própria pelos problemas da área, responsabilidade que teria de ser assumida diretamente pelo secretário da pasta. Assim, são grandes as chances de Maria Tereza Uille Gomes, secretária da Justiça, trocar de lugar com Vasques e assumir a pasta da Segurança.

Vai perder?

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A irritação do governo Beto Richa seria grande também com o deputado federal Rubens Bueno, presidente estadual do PPS. Em entrevista à Gazeta do Povo, o parlamentar disse que, por não ter sido consultado sobre a reforma do secretariado, não sabia se as mudanças atendiam a interesses públicos ou meramente eleitorais. Diante disso, o governador estaria disposto a rever a indicação do vereador de Curitiba Zé Maria (PPS) para a Secretaria de Direitos das Pessoas com Deficiência.

Pinga-fogo

"Vamos mexer no que precisa mexer, mas fazendo a parceria com os que querem a melhoria do Brasil e os que não querem, beijos."

Ideli Salvatti (foto), ministra de Relações Institucionais, em discurso a prefeitos.

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia, Chico Marés e Carlos Ohara.

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