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Maria do Rosário, ministra da Secretaria dos Direitos Humanos | Wilson Dias/ABr
Maria do Rosário, ministra da Secretaria dos Direitos Humanos| Foto: Wilson Dias/ABr
  • Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), protocolou ontem representação conta a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (foto), na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. O deputado pede apuração da conduta da ministra no episódio dos boatos sobre o programa Bolsa Família. A ministra acusou a oposição de ter espalhado os boatos sobre o fim do programa, que gerou uma corrida de beneficiários do Bolsa Família às lotéricas e agências da Caixa Econômica Federal (CEF), em maio. Na ocasião, a ministra tratou do assunto nas redes sociais. Ela colocou em seu Twitter que "os boatos sobre o fim do Bolsa Família devem ser da central de notícias da oposição". A Polícia Federal concluiu, na semana passada, que não houve responsáveis pelos boatos.

Paquera

Tido como certo, o casamento do PPS com o PMN agora voltou ao ponto de uma simples paquera. Apesar de a fusão dos dois partidos ter sido anunciada em abril, até hoje não houve o registro oficial da união. A situação estaria desagradando ao PMN, que convocou uma convenção para o dia 28 em que será rediscutida a fusão.

DR

Na tentativa de convencer a sigla pretendida a manter o acordo anunciado em abril, a Executiva Nacional do PPS decidiu nomear uma comissão de dirigentes para discutir a relação com o PMN e tentar convencer o partido a manter o acordo para a criação da Mobilização Democrática.

Exclusiva

Seguindo uma estratégia de comunicação que vem da gestão Lula, de priorizar veículos de imprensa regionais e populares, a presidente Dilma Rousseff deu uma entrevista a pelo menos um órgão de imprensa antes da entrega das casas populares em Ponta Grossa. Ela conversou com o apresentador da Rede Massa e ­ex-deputado estadual e prefeito, Jocelito Canto, condenado por improbidade administrativa.

Risadas

Durante o evento em Ponta Grossa ontem, o governador Beto Richa e a presidente Dilma Rousseff sentaram lado ao lado no palanque das autoridades. Riram e conversaram durante o ato. Do outro lado de Beto estava o ministro Paulo Bernardo. Aí não houve conversa.

Mágoa 1

Derrotado por Fabio Camargo (PTB) na disputa pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, o deputado Plauto Miró (DEM) cobrou quase que abertamente em discurso no plenário três aliados que não teriam votado nele. Dizendo que levará no coração os amigos que foram leais, Plauto "lembrou" que faltaram apenas três votos para que ele passasse à frente de Camargo. Em seguida, mencionou, num evidente tom de ironia, os tucanos Valdir Rossoni e Ademar Traiano, além de Nelson Justus (DEM).

Mágoa 2

Também de forma irônica, Rossoni agradeceu a "homenagem" e disse que deve ter havido uma falha de comunicação entre eles, o que provocou o "mal entendido". Traiano disse que insatisfações são compreensíveis no calor das discussões, mas que Plauto perceberá com o tempo que elas são fruto do resultado adverso na eleição. Questionado se votou em Camargo, o líder do governo afirmou que não iria responder para não falar algo que "machucaria muita gente".

Pinga-fogo

"Acho que o papa Francisco não tem relação direta nenhuma com os pecados dos governantes brasileiros a não ser perdoá-los quando há confissão."

Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio de Janeiro, sobre a possibilidade de manifestações durante a passagem do papa Francisco pelo Brasil.

Colaboraram: Guilherme Voitch e Euclides Lucas Garcia.

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