O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, usou adjetivos como "deplorável" e "inaceitável" para classificar os boatos que circularam na internet de que o doleiro Alberto Youssef, envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, havia sido envenenado na carceragem.

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Na tarde deste sábado (25), Alberto Youssef sentiu dores no peito e deu entrada em um hospital em Curitiba, onde está preso. Segundo o último boletim médico, ele tem um quadro provável de angina instável, condição grave na qual o coração não é irrigado corretamente com sangue e que pode levar ao infarto.

Cardozo diz ter ficado "chocado" com os boatos a respeito do doleiro. "Algumas pessoas diziam que o senhor Alberto Youssef teria sido envenenado e que tinha morrido (...) Ele é cardiopata e a própria Samu da Prefeitura de Curitiba soltou uma nota dizendo o diagnóstico", afirmou Cardozo, em evento promovido pelo PT neste domingo (26), no centro de São Paulo.

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O ministro acrescentou que Youssef está no quarto "devidamente acompanhado de policiais".

"No entanto, ainda continuam circulando na rede informações... Eu acho isso profundamente deplorável, nós vivemos numa democracia e os fatos têm de ser respeitados. A utilização de boatos tentando induzir eleitores numa última hora de uma votação é absolutamente inaceitável", completou.

Filha do doleiro, a psicóloga Kemelly Caroline Fujiwara Youssef também desmentiu os boatos e afirmou no começo da tarde que seu pai está vivo.

Mais cedo, questionado sobre boatos, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Dias Toffoli, disse que a Justiça Eleitoral não pode agir de ofício. Por isso, caso alguma coligação tenha se sentido prejudicada pelos boatos, terá de ingressar com uma representação na Justiça.

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