Bolsa flex

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O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (foto), quer flexibilizar os critérios de acesso ao programa Bolsa Família. A ideia do ministro é que a renda mensal per capita máxima de R$ 140 não seja o único critério de enquadramento do programa. Este seria combinado com o grau de acesso a serviços públicos — saneamento básico e coletiva de lixo, por exemplo — das famílias candidatas ao benefício, principal programa social do governo Lula. A proposta do ministro foi duramente criticada pela oposição. Para o DEM, a ambição de Patrus é ilegal, disse o senador Agripino Maia, líder do partido. "Está claro que o governo quer ter benefícios eleitorais e certamente tenta fazer isso com base em pesquisas que mostram o alcance dessa proposta." O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) rebate os argumentos da oposição e diz que ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família "é corretíssimo".NúmeroR$ 3 milhões

Foram repassados pelo governo do Distrito Federal à Beija-Flor para apoiar o desfile da escola de samba que irá homenagear Brasília no carnaval deste ano. Apesar da popularidade da escola e do polpudo patrocínio, os escândalos recentes envolvendo o governador do DF podem tirar o brilho do desfile da escola no Sambódromo.

Contra o BC

Desde que se lançou como pré-candidato do PMDB à Presidência, Requião não tem poupado o governo Lula de críticas. No Twitter, seu principal alvo tem sido o Banco Central. Em tempo, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se filiou recentemente ao PMDB e seria o favorito de Lula para ser vice na chapa da ministra Dilma Rousseff.

Fim de férias

Depois de quase duas semanas de descanso, o presidente Lula e os ministros voltam ao trabalho hoje. O fim das férias do primeiro escalão do Executivo deve fazer parte do ritmo de trabalho da Esplanada dos Ministérios, que entrou em marcha lenta na primeira semana de janeiro. Judiciário e Legislativo continuam de recesso. Os dois poderes só retomam as atividades em fevereiro

Cama e mesa

A Presidência da República reservou R$ 127,3 mil para a compra de jogos de toalha de mesa, cobertores e lençóis. Entre os itens previstos estão 12 toalhas brancas, 100% linho com centro de crochê e laterais bordadas ao custo de quase R$ 1,2 mil cada. Ao todo, só para a compra destas peças, a Presidência irá desembolsar R$ 14,4 mil. A informação é da ONG Contas Abertas.

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Pinga-fogo

"Cometemos nossos equívocos, mas o PT destruiu o Congresso. Montou tropas de choque, com parlamentares inexpressivos, que não se constrangem em defender o indefensável. A gasolina dessa tropa é o dinheiro público."

Senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, em entrevista nesta semana à revista Veja.