São Paulo (AE) – Avaliações preliminares das instituições indicam que os universitários bolsistas do ProUni têm bom desempenho e baixos índices de faltas. Até o fim do ano, as faculdades, universidades e os centros universitários que aderiram ao programa devem enviar ao MEC relatórios sobre esses novos estudantes. Quem não tiver aprovação igual ou superior a 75% das disciplinas perde a bolsa.

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Nas Faculdades de Campinas (Facamp) – uma instituição de excelência aberta por ex-professores da Unicamp –, dos 37 alunos do ProUni, 15 terão 100% de aprovação este ano. Outros 11 devem ser aprovados em mais de 72% das disciplinas. Menos de um terço, portanto, só conseguiu êxito em, no máximo, 60% delas.

"Fico preocupado com a bagagem cultural que precisa ter um jornalista", diz o bolsista Eduardo Ananias, de 20 anos, que estuda Jornalismo na instituição. O curso é integral e, todo dia ele passa algumas horas na biblioteca após as aulas. Ananias tem bolsa de 100% na mensalidade de cerca de R$ 1.400. Pelo ProUni, as instituições particulares precisam oferecer 10% do número de vagas em bolsas, entre integrais e parciais, para os carentes oriundos de escola pública. Em 2006, serão 8,5%.

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Para o ministro Fernando Haddad, não há surpresa. "Esse aluno já superou muitos obstáculos. Ele sabe que está decidindo seu futuro ali na faculdade".