O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participou, na tarde desta sexta-feira (4), de manifestações de apoio à Operação Lava Jato na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Ele foi recebido por um grupo de cerca de 50 manifestantes antipetistas e soltou foguetes para comemorar a condução coercitiva do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro estava na cidade para participar de evento sobre a questão do armamento.
Veja como foi a passagem de Bolsonaro pela manifestação em Curitiba
O deputado federal Jair Bolsonaro esteve em Curitiba acompanhado de Fernando Francischini e passou pela Polícia Federal, onde manifestantes faziam ato de apoio à Polícia Federal depois da deflagração da Operação Aletheia.
+ VÍDEOSEle chegou na sede da PF acompanhado pelo também deputado federal Fernando Francischini (SD), acusado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) de cobrar “pedágio” para não convocar testemunhas para a CPI da Petrobras. Os dois comemoraram com os manifestantes por cerca de meia hora. No período, Bolsonaro tirou “selfies” e foi saudado como “mito” pelos presentes.
Na frente da PF, o deputado carioca declarou à imprensa que o “PT deve ser afastado do convívio democrático e da liberdade” e que as manifestações mostram que “o povo está do lado bom do Brasil”.
Em Curitiba, Bolsonaro confirma que será candidato à presidência
Leia a matéria completaEle voltou a dizer que é pré-candidato à presidência. “Pela primeira vez a direita vai mostrar sua cara. Temos propostas e temos voz. O processo da roubalheira do PT era um projeto político, que graças a Deus está acabando”, declarou.
O deputado comentou, também, a situação do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira. “Não existe corrupto sem corruptor, e os corruptores foram Lula e Dilma. Primeiro, [devem ser presos] o chefe e a chefa dessa quadrilha, Lula e Dilma, até porque sou cavalheiro: primeiro as damas”, disse Bolsonaro.
Francischini
Já Francischini comentou as afirmações de Amaral, que o acusa de cobrar “pedágio” de testemunhas da CPI da Petrobras – junto com outros três parlamentares. “Eu sou do lado de cá da algema, esse senador presidiário está no lado de lá. Fiz duas convocações [do senador] na CPI, convoquei o assessor dele que andava com malas de dinheiro. Quero ver ele provar um centímetro”, diz. “Me dobrou a vontade de dar porrada nesses vagabundos do PT”, disse o deputado.
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