Soldados do Corpo de Bombeiros afirmaram às 10h40 que o incêndio na favela do Jardim Edith, na Zona Oeste de São Paulo, está praticamente controlado, embora haja risco de as chamas voltarem a se alastrar por causa do vento. A favela fica na esquina das avenidas Jornalista Roberto Marinho e Engenheiro Luiz Carlos Berrini.
Doze equipes do Corpo de Bombeiros trabalham no local. As equipes chegaram por volta das 9h30. A altura das chamas já chamava a atenção de quem passava pelo local. Doze equipes, com cerca de 41 homens, foram enviadas ao local. Até as 10h20, não havia registro de vítimas.
"Começou com um barraco só". Era a frase que mais se ouvia dos curiosos que tentavam registrar com as máquinas de seu celulares o incêndio na favela que margeia a Avenida Roberto Marinho, na Zona Oeste de São Paulo. O motoboy André Cardoso, de 27 anos, conta que passava pelo local quando o fogo ainda não havia se alastrado. "Começou em um barraco só e foi se espalhando rápido", relata.
Alguns moradores e parentes deles passavam nervosos pela avenida, sem acreditar no que viam. Muitos náo quiseram dar declarações. A estudante Karine, de 16 anos, estava chorando, preocupada com a irmã mais velha, que mora na favela. "Já é a segunda vez que isso me acontece. Em 2005, essa região toda também pegou fogo", conta. A adolescente, que ainda não havia conseguido falar com a irmã, estava na escola, a poucos quarteirões de distância, quando o incêndio começou. "Os meninos estavam brincando na sala e viram", relata.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026