Apelidado de ‘pixuleco’, o boneco sofreu um ataque e foi rasgado na última sexta-feira| Foto: MARCO AMBROSIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Depois de sofrer um ataque e ser rasgado na sexta (28), o Pixuleco, boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário, reapareceu neste domingo (30) consertado e com esquema de segurança reforçado.

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Cinco seguranças e um gradil foram contratados por cerca de R$ 2 mil e levados para isolar o boneco do público na avenida Paulista.

“Se a gente não fizer isso a petralhada ataca de novo”, afirmou Carla Zambelli, líder do movimento Nas Ruas.

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Em 1998, boneco gigante de FHC foi ‘malhado’ em manifestação da CUT

O boneco inflável do ex-presidente Lula, que atualmente está em tour pelos cartões-postais do país, não é algo novo na história da política brasileira. Em 1998, Fernando Henrique Cardoso também foi representado por um boneco de 12 metros de altura -tamanho parecido com o do “Pixuleco” de Lula, que tem 15 m-, produzido pela CUT. Conforme publicado n

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O Pixuleko foi inflado na altura da alameda Ministro Rocha de Azevedo, na frente do prédio onde funciona TCU (Tribunal de Contas da União) em São Paulo, para pressionar o tribunal a agilizar a análise de supostas irregularidades na conta do governo Dilma em 2014.

Líderes dos movimentos pró-impeachment também recolhiam assinaturas para um manifesto contra a corrupção.

Para animar os manifestantes, que se aglomeravam em torno do boneco e em cima da ciclovia da Paulista, a organização providenciou um alto falante que era usado para fazer discursos contra Dilma e Lula e tocar músicas diversas.

A trilha sonora foi do hino brasileiro a adaptações de músicas famosas.

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“Vem vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, trecho de “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, de Geraldo Vandré, virou “Dilma vai embora, o Brasil não quer você. Leva junto o Lula e os vagabundos do PT”.

A letra de “Faroeste Cabloco”, da Legião Urbana, foi modificada para criticar o escândalo na Petrobras. Os organizadores se revezavam no microfone para cantar junto com as gravações.

MINISTRO VAIADO

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi cercado e xingado na avenida Paulista, na manhã deste domingo. Ele fazia uma caminhada junto com um amigo, que estava de camisa vermelha, e foi reconhecido por manifestantes.

Por volta das 13h, manisfestantes pró-Dilma foram ao local e gritaram pedindo que o boneco fosse retirado. Alguns chegaram a trocar socos com opositores do governo antes de serem separados pela PM.

Depois da intervenção da polícia, os dois grupos passaram a se xingar e alternar gritos de guerra.

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No microfone, Heduan Pinheiro, do Movimento Brasil Melhor, pediu que os apoiadores do governo se manifestassem em outro local.

“Não queremos conflito, estamos só protestando contra a corrupção. Se quiserem, façam um boneco gigante meu também e vão protestar”.

O ato foi oficialmente encerrado por volta das 14h com a execução do hino nacional e gritos de “ Viva a PM”.

“Vai gritar isso em Osasco”, responderam os apoiadores do governo, em referência à chacina que deixou 19 mortos na cidade e, suspeita-se, pode ter sido promovida por policiais.

Depois do encerramento, os presentes continuaram discutindo separados pela PM.

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