O boeing 737, da empresa BRA, que fez um pouso de emergência, por volta das 20h dessa quarta-feira, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo já está voando. A companhia aérea BRA divulgou nota informando que a aeronave que fazia o vôo 1062 (Congonhas/Salvador), na noite desta quarta-feira, passou por uma limpeza nos dutos de ar condicionado. De acordo com a empresa, a fumaça branca que invadiu o interior do avião foi provocada pelo aquecimento de óleo hidráulico residual no sistema de ar condicionado.Segundo a empresa, além dos 50 passageiros, o avião transportava seis tripulantes.

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O vôo 1062 partiu do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, às 19h40m, com destino a Salvador, com escalas no Rio e em Minas Gerais. Logo após a decolagem, um cheiro de fumaça foi percebido e o piloto optou pelo pouso como medida de segurança.

Na hora da aterrissagem, uma equipe da Brigada de Incêndio do aeroporto aguardava o avião na pista. Ninguém ficou ferido. Trinta e cinco passageiros foram realocados em outro vôos. Alguns dormiram em hotel em Guarulhos para seguir viagem nesta quinta. Outros 15 desistiram e foram reembolsados, segundo a assessoria de imprensa da BRA.

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A Agência Nacional de Aviação (Anac) ainda não se pronunciou sobre o incidente. Uma das hipóteses levantadas inicialmente era de que problema poderia ter sido causado por uma pane hidráulica.

De acordo com os passageiros, a situação foi de pânico.

- As máscaras de oxigênio caíram, mas não funcionavam - diz a passageira Daniela Rodrigues.

Uma outra passageira diz que não recebeu nenhum tipo de apoio da BRA. Segundo ela, ao descer da aeronave, em Guarulhos, a companhia não ofereceu água ou remédio aos passageiros.Veja a íntegra da nota divulgada pela BRA:

"A aeronave que cumpria o vôo regular 1062 da BRA, na rota aeroporto de Congonhas- Tom Jobim (Galeão)- Confins-Salvador, fez um pouso de precaução ontem (31) no Aeroporto Internacional de Guarulhos às 20h25, após dez minutos da decolagem. A aeronave transportava 50 passageiros e seis tripulantes, que nada sofreram. A ocorrência deveu-se ao fato de ter sido detectada fumaça no interior da cabine, provocada pelo aquecimento de óleo hidráulico residual no sistema pneumático (ar condicionado) do avião. Após o pouso, os passageiros foram reembarcados às 22h30 em outro avião da BRA e prosseguiram normalmente a viagem. Vinte dos passageiros decidiram permanecer em São Paulo e foram acomodados em hotéis pela companhia aérea até que seus vôos fossem remarcados. A BRA realizou uma limpeza dos dutos de ar condicionado da aeronave, que foi reintegrada à frota e já voltou à operação."

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