O deputado estadual Mário Sérgio Bradock (PMDB) diz que está sofrendo retaliação política por parte do governo por não ter desistido de concorrer a eleição de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, na terça-feira. Durante discurso ontem, na Assembléia Legislativa, Bradock afirmou que logo após a votação, o governo determinou o afastamento de seu chefe de gabinete, Adriano Mizorek.
Escrivão de polícia lotado na Secretaria de Segurança Pública, mas à disposição do gabinete de Bradock, Mizorek foi chamado para reassumir suas funções no governo. "Mandaram um fax assinado pelo Delazari às 18 horas para o meu gabinete tirando meu funcionário. Espero que o governador não tenha autorizado essa monstruosidade", criticou.
Bradock também garantiu estar disposto a recorrer à Justiça caso o partido tente "novas represálias" como negar legenda para que dispute a reeleição. "Se tiver que brigar pela minha legenda vou até ao Supremo. Não fiz nada para envergonhar o partido, eu joguei aberto", disse. "Será que o PMDB mudou de democrático para autoritário?", questionou.
O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), negou qualquer reprimenda a Bradock e classificou-o como uma liderança expressiva no partido. "Não faria o que ele fez, mas respeito a decisão dele de concorrer até o fim", disse. Presidente estadual do PMDB, Dobrandino assegurou que não existe a intenção de barrar a candidatura do deputado na eleição e sugeriu que o problema do chefe de gabinete seja resolvido diretamente com o governo.
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