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Deputado federal, Alfredo Kaefer (PSDB-PR) | Gilbarto Nascimento/Ag. Câmara
Deputado federal, Alfredo Kaefer (PSDB-PR)| Foto: Gilbarto Nascimento/Ag. Câmara
  • Cristovam Buarque, senador (PDT-DF)

O deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR, foto) pediu ontem a intervenção do governo brasileiro na tentativa de evitar conflito com os brasiguaios – agricultores brasileiros que residem no Paraguai, em áreas fronteiriças com o Brasil. O parlamentar protocolou na Câmara requerimento para a criação de Comissão Externa para acompanhar o conflito. "O objetivo é conhecer as ações que estão sendo realizadas pelo governo daquele país para proteger os brasileiros no conflito de terras que envolvem os chamados carperos [sem-terra] e brasiguaios," disse Kaefer. Cerca de 350 mil brasileiros vivem no Paraguai. Os brasiguaios tentam na Justiça fazer prevalecer o direito que têm sobre as terras, a maioria delas adquiridas há cerca de 40 anos.

Para pensar...

"Acho que os caças são necessários. O Brasil precisa ter uma força aérea bem equipada. A presidente está plenamente consciente disso. Agora, o momento exato leva em conta a conjugação das circunstâncias."

Celso Amorim, ministro da Defesa, manifestando esperança de que a decisão do governo de comprar 36 caças para a Força Aérea Brasileira saia ainda neste semestre, apesar dos cortes na pasta.

Parece piada

O Ministério Público fechou um acordo com o prefeito de Quarto Centenário, Osvaldo Ishikawa (PSB), para que o município troque a cor vermelha dos prédios públicos por amarelo. Segundo informações contidas no documento, as cores branco e vermelho poderiam configurar uma promoção pessoal, já que o prefeito tem ascendência japonesa. Ishikawa tem até o fim de março para cumprir a medida. A tonalidade utilizada em cerca de cinco prédios públicos poderia ferir princípios da impessoalidade e configuraria improbidade administrativa. Ishikawa se comprometeu a pintar os prédios nas cores originais. Em caso de descumprimento, ele deverá pagar uma multa pessoal no valor de R$ 5 mil.

Depois do Serra...

Dias depois de o ex-governador José Serra demonstrar disposição para concorrer à prefeitura de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff chamou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), para uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro ocorreu ontem e não foi divulgado previamente na agenda oficial de trabalho de ambos. Kassab afirmou que a dívida da cidade com o governo federal e a candidatura de São Paulo para ser sede da Exposição Mundial em 2020 foram os temas do encontro. Ele negou que uma possível aliança entre o seu partido e o PT nas eleições municipais paulistanas tenha sido discutida na reunião, que durou cerca de 40 minutos.

Pinga-fogo

"O governo está fazendo esse contingenciamento com a alegação de que haverá uma queda na receita. E haverá mesmo. Mas isso é a prova de que as coisas não vão bem. O governo tem que dizer isso com clareza para evitar que um dia a gente acorde como a Grécia [país europeu que passa por grave crise econômica]."

Cristovam Buarque, senador (PDT-DF), sobre o corte de R$ 55 bilhões no orçamento da União.

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Colaborou: Maria Carolina Caiafa (Gazeta Maringá).

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