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O Brasil piorou sua situação no ranking de mortalidade infantil de crianças até 5 anos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e está em 86º lugar, perdendo duas posições. Apesar de ter reduzido a taxa, o Brasil foi ultrapassado por países com políticas mais eficientes. Pelos critérios do Unicef, o país em pior situação ocupa o primeiro lugar no ranking e o que tem os melhores indicadores de mortalidade infantil, o último.

Os números constam no relatório Situação Mundial da Infância 2007, publicação anual do Unicef cujo tema, neste ano, são as desigualdades entre homens e mulheres. O relatório será apresentado nesta segunda-feira, mas foi antecipado pelo jornal "O Globo".

De cada mil crianças nascidas vivas no Brasil, 33 morrem antes de completar 5 anos, segundo o Unicef. Na América do Sul, apenas três países estão em situação pior do que a brasileira: Bolívia (64ª taxa mais alta), Guiana (66ª) e Suriname (78ª).

O Unicef também criticou a baixa participação das mulheres na política, o que, segundo a organização, é um entrave ao desenvolvimento social e à garantia dos direitos das crianças. Apenas 17% dos parlamentares em todo o mundo são mulheres, segundo o relatório. No Brasil, a proporção é ainda menor: somente 46 dos 513 deputados eleitos em outubro deste ano são do sexo feminino, ou seja, 8,9%.

O relatório está disponível na página do Unicef na internet.

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