Lupi diz que tem legitimidade para comandar o PDT
O presidente do PDT, Calos Lupi, negou nesta segunda-feira (30) que haja um racha dentro do partido por causa da sua volta como mandatário da legenda. Lupi foi eleito presidente do PDT em 2011 e seu mandato vai até 2013. Ele reassumiu o comando do partido no início deste ano depois de ter deixado o Ministério do Trabalho por causa de denúncias de corrupção dentro da pasta.
O PDT deveria ter feito uma reunião do diretório do partido para decidir sobre a volta do ex-ministro Carlos Lupi para a presidência do partido, disse nesta segunda-feira (30) o deputado Brizola Neto (RJ).
"Não se pode desconsiderar toda a circunstância política que envolveu a licença e a volta. Defendi que o partido deveria ser ouvido. O retorno não poderia ser por um ato pessoal. Deveria ter sido feito por uma decisão do partido, que se fosse o caso, ele voltaria com mais legitimidade", disse Brizola Neto.
Lupi teve que deixar a presidência do partido por ter assumido o Ministério do Trabalho. A Comissão de Ética da Presidência da República considerou antiético Lupi acumular as duas funções. Ele deixou o Ministério do Trabalho, depois de denúncias de corrupção em sua pasta. E voltou ao cargo de presidente do PDT no início deste ano.
Mais cedo, o vice-presidente do partido, André Figueiredo (CE), disse que não havia racha no partido e que havia um pequeno grupo insatisfeito com a forma como Lupi voltou à presidência do PDT.
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