O pecuarista José Carlos Bumlai deverá ser ouvido pela Polícia Federal (PF) de Curitiba até segunda-feira. A determinação foi feita pelo juiz Sergio Moro nesta quinta-feira, em atendimento a pedido dos advogados de Bumlai. Os policiais pretendiam ouvir o pecuarista apenas quando terminassem a análise dos documentos apreendidos na casa e no escritório do amigo do ex-presidente Lula.
O advogado Arnaldo Malheiros Filhos, que defende Bumlai, havia pedido uma audiência de custódia para o pecuarista. O juiz Moro negou o pedido, afirmando que esse tipo de audiência destina-se a pessoas que foram presas em flagrante pela polícia. No caso de Bumlai, ele teve a prisão preventiva autorizada pela Justiça após pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), baseado na investigação.
Bumlai está preso deste terça-feira. Ele está sendo investigado por ter contraído, em 2004, uma dívida de R$ 12 milhões no Banco Schahin, em seu nome, para, supostamente, repassar ao PT, Em troca, ele teria se beneficiado de empréstimos e de intermediação de contratos com a Petrobras. A dívida não foi paga, de acordo com a investigação da Lava-Jato.
Segundo o delator Salim Schahin, o valor teria sido quitado depois que o Grupo Schahin fechou contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras, em 2009, por intermédio de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Nesta quarta-feira, a defesa de Bumlai apresentou pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça Federal da 4ª Região.
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