Ao lado de um ministro do PT, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do PMDB, voltou a minimizar ontem a crise envolvendo os dois partidos no estado. Segundo Cabral, o apoio dele à reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições em 2014 é "total e absoluto". O peemedebista participou da inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no bairro Cidade Nova, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
"Meu apoio à presidente Dilma é total e absoluto. Nosso governo está totalmente integrado. Não há semana que eu não fale com os ministros da presidente Dilma e com a própria ministra (sic) Dilma. O resto é especulação", declarou Cabral, chamando Dilma de ministra.
Em jantar com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, na semana passada, em Brasília, Cabral deixou claro que não deverá apoiar a reeleição de Dilma caso o PT lance a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do estado.
Cabral apoia a pré-candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, e esperava que o governo federal deixasse de lançar nomes do PT no estado para que houvesse apenas uma candidatura da base de Dilma. No entanto, os petistas têm insistido em manter a candidatura própria.
No encontro com Michel Temer, o governador fluminense citou até sua íntima relação com o senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, que deverá entrar na disputa contra a presidente Dilma.
"Não é bem assim que a gente não tenha alternativa. Eu tenho relação com várias pessoas no mundo político. O nome do meu filho é Marco Antônio Neves Cabral", disse o governador. Marco Antônio é filho do primeiro casamento do governador, com Suzana Neves, que é parente de Aécio.
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