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Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio de Janeiro |
Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio de Janeiro| Foto:

Pinga-fogo

"São Paulo não é para postes."

Soninha Francine (PPS), candidata à prefeitura de São Paulo em 2012, em uma crítica ao prefeito Fernando Haddad. Na campanha, Haddad foi hostilizado por adversários, que o chamavam de "poste do Lula".

  • Soninha Francine (PPS), candidata à prefeitura de São Paulo em 2012

A direção nacional do PT, com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reagiu ao movimento do grupo ligado ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pela retirada imediata do governo Sérgio Cabral (PMDB, foto) e decidiu manter os petistas pelo menos até o fim do ano. A ala mais próxima a Lindbergh, pré-candidato ao governo do estado, porém, insiste na entrega dos cargos até início de outubro. O PT tem dois secretários e cerca de 150 cargos de confiança no Estado do Rio de Janeiro. Lula quer preservar o bom relacionamento com o governador.

Em alta

Ministério Público

Os promotores conseguiram a condenação do ex-governador Jaime Lerner e do ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto. Além disso, denunciaram o ex-prefeito de Londrina Nedson Micheleti e delegados suspeitos de participar de um esquema de roubo de veículos.

Em baixa

Joaquim Barbosa

O presidente do STF perdeu pontos após a discussão com Ricardo Lewandowski, durante o julgamento dos recursos do mensalão, na quinta-feira. Na sexta, entidades que representam magistrados e advogados criticaram Barbosa e pediram mais respeito na corte.

Mensalão 1

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fez um acordo tácito para agilizar o julgamento do mensalão, retomado na quarta-feira. Em conversas reservadas, os ministros admitem duas razões para não postergar o julgamento: o desgaste que o processo provocou e as cobranças da opinião pública explícitas após as manifestações de junho por um Judiciário mais ágil e punições a acusados de corrupção.

Mensalão 2

O ritmo acelerado que marcou as duas primeiras sessões de julgamento dos recursos dos réus condenados, interrompido na última quinta-feira, dá sinais de que o calendário passou a ditar os votos e os debates em plenário e pode interferir na decisão da corte sobre a possibilidade de novo julgamento para 11 dos réus (que apresentaram os embargos infringentes). Os ministros ainda se dividem sobre esta possibilidade.

Novo procurador

A presidente Dilma Rousseff cancelou a agenda de trabalho da tarde de sexta-feira, em decorrência da recaída de uma gripe. Por causa disso, Dilma adiou também a escolha do novo procurador-geral da República, nome que pretendia, a princípio, anunciar na sexta. Está nas mãos da presidente a lista tríplice encaminhada pela associação dos procuradores, que apresenta como os preferidos pela categoria, após votação, os nomes de Rodrigo Janot, Ela Wiecko e Deborah Duprat. A expectativa é que a definição saia no início da semana que vem.

LDO

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Lobão Filho (PMDB-MA), avalia que será difícil votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes de 31 de agosto, prazo final para que o governo envie ao Congresso o Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). "Estamos apertadíssimos em relação ao prazo", disse. A Comissão conseguiu aprovar a LDO provisória e foi aberto prazo para as emendas, que terminou na quinta-feira (15). O relator, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), terá uma semana para poder receber e acatar ou não as emendas.

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