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Carlinhos Cachoeira e  Andressa Mendonça | Diomício Gomes/Folhapress
Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça| Foto: Diomício Gomes/Folhapress
  • Luis Claudio Romanelli (PMDB), secretário de Estado do Trabalho
  • Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul

Dezessete dias após ser libertado pela última vez da prisão, o empresário Carlinhos Cachoeira (foto) casou-se ontem à noite com Andressa Mendonça. A cerimônia ocorreu no condomínio Alphaville, em Goiânia, onde os dois moram. O evento foi preparado para receber cerca de 50 convidados e foi fechado aos jornalistas. A parte religiosa ficou a cargo de um pastor da Igreja evangélica Videira. Cachoeira se converteu ao neopentecostalismo depois de ter sido preso, em 29 de fevereiro, sob acusação de comandar esquema de jogos ilegais e corrupção de agentes públicos. Os noivos não viajarão em lua de mel, pois Cachoeira tem de pedir autorização da Justiça para sair de Goiânia. Andressa, que deixou o ex-marido para ficar com Cachoeira, disse em várias oportunidades que esperava o empresário deixar a prisão para eles se casarem.

Conversa afiadaLuis Claudio Romanelli (PMDB, foto 1), secretário de Estado do Trabalho e deputado estadual licenciado.

O senhor foi convidado pelo governador Beto Richa (PSDB) para assumir a Casa Civil?

Não houve nenhum convite formal, é tudo especulação. Obviamente, é natural que o governo faça alguns ajustes na equipe, até por conta de haver bons quadros terminando mandatos municipais. Mas eu estou muito bem na Secretaria do Trabalho.

Se o senhor recebesse esse convite, aceitaria?

Não me faça essa pergunta (risos).

O senhor defende que o PMDB tenha mais espaço no governo?

Creio que sim, mas não do ponto de vista de cargos, secretarias, como pregam alguns. Não somos um partido fisiológico. Penso no PMDB junto com o Beto em 2014. Mas, para isso, ele precisa conquistar a alma dos peemedebistas, não apenas os deputados. Nesse aspecto, seria necessário termos de fato maior participação na definição das políticas públicas, na discussão do eixo estratégico das propostas para o Paraná.

Mesmo derrotado na última convenção do partido, o senador Roberto Requião pode representar uma ameaça a essa aliança, na sua opinião?

O Requião forçou a barra nessa disputa, ao querer decidir 2014 agora, e acabou tendo um grande insucesso. Mas, obviamente, ele pode apresentar sua candidatura a governador na convenção de 2014.

Luto

O ex-deputado federal José Vicente Goulart Brizola – filho do ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola e pai do ministro Brizola Neto – morreu ontem, aos 61 anos. Ele sofreu uma hemorragia digestiva e estava internado. José Vicente foi um dos responsáveis por levar Dilma Rousseff para o PT, quando os dois romperam com o PDT. Ele foi expulso do PT em 2004, após acusar petistas gaúchos de corrupção.

Pinga-fogo

"Eles têm de ter a solidariedade devida em função de um julgamento sem provas, mas [o mensalão] é uma agenda que o partido tem de esgotar."

Tarso Genro (PT, foto 2), governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Colaborou: Chico Marés.

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