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 | Edson Santos/Ag. Câmara
| Foto: Edson Santos/Ag. Câmara

A duas semanas do fim de suas férias forçadas, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, está cada vez mais distante de sua cadeira no Ministério da Justiça. Na avaliação de auxiliares do presidente Lula, a abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar o secretário o deixou em situação delicada. Apesar da recomendação de que se afastasse do posto, enquanto durasse o inquérito para apurar as acusações sobre sua possível ligação com a máfia chinesa, Tuma Júnior preferiu pedir férias de 30 dias, a partir do dia 13 de maio. "Politicamente é um problema", comentou um dos auxiliares do presidente Lula, ressalvando, no entanto, que ainda não há acusações definitivas contra o secretário. O jornal O Estado de S.Paulo mostrou, no início deste mês, que investigações da Polícia Federal acabaram por revelar ligações de Tuma Júnior com Li Kwok Kwen, o Paulo Li, apontado pela PF como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. Gravações telefônicas mostraram que, de seu posto no Ministério da Justiça, ele auxiliava Paulo Li a solucionar processos de regularização da permanência de chineses em situação ilegal no país.

Em alta

Londrina, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Toledo

As quatro prefeituras paranaenses deram um bom exemplo ao colocarem na internet as despesas e receitas dos municípos antes do prazo estipulado pela Lei da Transparência.

Justiça Eleitoral

O TSE terá muito trabalho nesta eleição para tentar coibir os abusos nas campanhas. As punições contra os abusos cometidos pelo presidente Lula e a propaganda eleitoral do PT são uma boa amostra do trabalho do tribunal.

Em baixa

José Serra

O candidato tucano criou um incidente diplomático com a Bolívia ao acusar o governo daquele país de ser eventual cúmplice do tráfico de cocaína para o Brasil.

Garotinho e Rosinha

Marido e mulher, ex-governadores do Rio de Janeiro, foram punidos pelo TRE fluminense por abuso do poder econômico. Rosinha, que é prefeita de Campos (RJ), foi cassada e Garotinho perdeu os direitos políticos. O casal ficará inelegível por 3 anos, mas poderá recorrer da decisão.

Requião só na Justiça

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem em Cascavel que o PT poderá apoiar o governador Orlando Pessuti na eleição de outubro, mas ressaltou que não pretende dividir palanque com o ex-governador Roberto Requião. "Não tenho a menor intenção de votar ou apoiar Requião. Nós estamos discutindo com o PMDB, que é nosso aliado nacional. Estamos discutindo com o Pessuti, que é uma pessoa tratável, uma pessoa civilizada. O outro [Requião] vou tratar na Justiça como já estou fazendo."

"Enrolation"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reiterou ontem que espera uma decisão do governo ainda neste semestre sobre a compra de novos aviões de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Depois disso é que terá início o processo de compra. Três empresas – uma sueca, uma francesa e uma norte-americana – disputam a preferência do governo brasileiro, que pretende adquirir 36 aeronaves. Mas o Palácio do Planalto já deixou claro que os caças Rafales da França devem reforçar a frota brasileira.

FlaFlu jurídico

Os advogados nacionais dos principais partidos brasileiros estarão na mesma mesa hoje, em Curitiba. Ricardo Penteado, advogado do PSDB, e Márcio Silva, do PT, participam do debate "Finanças de Campanha e Prestação de Contas", do II Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, promovida pela UniCuritiba e pelo Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade).

100 mais

Quatro paranaenses estão na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso, divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Os deputados federais Gustavo Fruet (PSDB) (foto), Abelardo Lupion (DEM) e Luiz Carlos Hauly (PSDB) e o senador Osmar Dias (PDT) estão na relação que inclui 69 deputados e 31 senadores.

Pinga-fogo

"Na época em que o meu oponente era ministro do Planejamento do Fernando Henrique, ele fez um altíssimo endividamento. Não fez superávit primário, fez déficit. Nós jamais fizemos."

Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, acusando José Serra de ser o responsável pelo endividamento do Brasil.

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