Cadê a tatuagem?

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Com menos de um mês à frente da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Fernando Francischini (SD, fotos) já coleciona a primeira curiosidade no comando da pasta. No último domingo, rigorosamente trajado de guarda-vidas, ele esteve em Matinhos para conversar com os bombeiros que atuam no litoral nesta temporada. Vestido com uma regata, Francischini deixava à mostra uma tatuagem – aparentemente de um dragão – no braço esquerdo. No entanto, em pelo menos duas das 26 fotos postadas no site da Polícia Militar do Paraná, a corporação apagou a tatuagem do braço do secretário. A alteração digital é bastante perceptível, uma vez que o braço esquerdo de Francischini ficou bem mais queimado de sol do que o direito.

Aliás...

Essa não é a primeira vez na gestão Beto Richa (PSDB) que o governo altera imagens por meio de programas de computação. Em janeiro de 2013, durante a visita de uma delegação dos EUA ao gabinete do tucano, a assessoria do Palácio Iguaçu apagou de uma das fotos Luiz Abi, primo de Richa e considerado uma das pessoas mais influentes do governo, mesmo sem ocupar um cargo oficial.

Faltaram

Os deputados estaduais do Paraná tiveram 892 ausências em plenário em 2014. As ausências foram registradas durante as 114 sessões plenárias realizadas de fevereiro até dezembro, o que significa uma média de quase oito ausentes por sessão. No total, só 182 ausências não foram justificadas, de acordo com a informação oficial no site da Assembleia Legislativa. Isso quer dizer que, no total, os deputados deixaram de receber R$ 118 mil em salários. Se todas as ausências fossem descontadas, a perda nos salários seria de R$ 579 mil. Veja como ficou a presença de seu deputado no blog Caixa Zero: www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/.

Primeira vez

Após uma eleição tumultuada, em dezembro, a nova Mesa Diretora da Câmara de Curitiba se reúne hoje pela primeira vez. O objetivo do encontro, sob o comando do novo presidente da Casa, Aílton Araújo (PSC), é planejar as atividades de longo prazo.

Numerologia

Quem é supersticioso ou acredita em teoria da conspiração pode ficar com os cabelos em pé: no dia 31 de dezembro, Dilma Rousseff apresentou sua última medida provisória (MP) do primeiro mandato. O número? 666. Para os céticos, entretanto, o número que chama a atenção é outro. Na contramão do aperto de contas, a medida abre um crédito orçamentário de R$ 20,1 bilhões, o equivalente a quase metade do orçamento do Paraná para 2015.

Colaboraram : Euclides Lucas Garcia, Rogerio Waldigues Galindo e Chico Marés.