Os "cinco pactos em favor do Brasil" foram o ponto central do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta" desta segunda-feira, 01. Dilma Rousseff começou o programa falando sobre o significado da palavra "pacto", para assinalar que os avanços exigirão esforços de todas as esferas, e não apenas do governo federal. "Significa entendimento, união, trabalho em comum, significa a gente deixar de lado aquilo que nos separa e buscar os pontos em comum para um trabalho concreto. Por exemplo acho que todo mundo quer o melhor para a sua família, para a sua cidade, para o seu País", disse.
A reunião com governadores e prefeitos foi realizada na segunda-feira da semana passada (24), logo depois do acirramento das manifestações pelo País. E hoje à tarde a presidente avança um pouco mais na construção de respostas às demandas populares, com a realização de reunião ministerial na Granja do Torto. Dilma quer pedir empenho a toda a sua equipe para que agilize e melhore a produtividade dos serviços públicos prestados à população.
Hoje, no programa de rádio, ao falar do pacto proposto na semana passada, Dilma ressaltou que a proposta é praticar a união e buscar soluções rápidas e concretas para alguns problemas da economia, do transporte, da saúde, da educação, e também da política. "Se há muita coisa ainda a melhorar no País, por que não fazermos isso juntos, somando esforços sem dispersão?", sugeriu a presidente. Segundo ela declarou no programa desta segunda-feira, as pessoas saíram às ruas para dizer: "Olha aqui, estamos juntas querendo melhorar o Brasil e queremos melhorar rápido". E arrematou argumentando que "nossa obrigação, como governantes, é ouvir esse recado e transformá-lo em realidade".
Pacto
Dilma admitiu que "há uma distância enorme entre o querer e o fazer" e, diante disso, alertou que "as coisas só andam se a gente se unir em torno de pontos concretos, específicos e urgentes". Dessa forma, justificou, foram propostos os cinco pactos a governadores, prefeitos, Congresso e a toda sociedade.
Ao explicar os pactos, um a um, Dilma iniciou falando sobre a reforma política. "Um país não pode andar bem se sua política não estiver bem, porque o papel da política é harmonizar a sociedade. E a política só pode estar bem se houver participação popular, se o povo participar das decisões, acompanhando de perto e fiscalizando a ação dos governantes", defendeu.
A presidente afirmou também que o combate à corrupção é um dos eixos básicos do pacto e que tem sido uma prioridade para o seu governo. "Precisamos aprofundar essa luta de forma ainda mais decisiva. Por falar nisso, quero cumprimentar o Senado, que aprovou, com rapidez, na semana passada, o projeto de lei que torna a corrupção um crime hediondo, e que era um dos pontos do nosso pacto", comemorou.
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