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O governo do estado enfrentou problemas diários ao longo da última semana:

Domingo – O procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, envia sua carta de demissão ao governador Roberto Requião. O conteúdo vaza à imprensa e aponta uma crise interna no governo. No documento, ele critica "maus companheiros". Mesmo sem citar nomes, as principais desavenças de Botto de Lacerda seriam com o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari.

Segunda-feira – No dia do aniversário de Requião, a Assembléia Legislativa aprova proposta do deputado oposicionista Ney Leprevost (PP) para tornar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, persona non grata no Paraná. A medida irrita o governador, amigo e aliado ideológico do venezuelano. Segundo parlamentares governistas, o próprio Chávez teria ficado desapontado com a iniciativa.

Terça-feira – Renasce com mais força a polêmica do contrato entre a Sanepar e a Pavibrás para obras de saneamento no litoral paranaense. A obra foi contratada inicialmente por R$ 69 milhões, mas a empresa já pagou R$ 130 milhões. No mesmo dia, o ex-presidente da Copel, Paulo Pimentel, rebate acusações sobre possíveis irregularidades na Fundação Copel. A polêmica surge em resposta a deputados governistas que querem instalar uma CPI sobre o tema.

Quarta-feira – O relatório preliminar sobre uma auditoria que investiga desvio de dinheiro na Ceasa é entregue a Requião. Três diretores do órgão são afastados do cargo. Dois deles são pessoas de confiança do vice-governador Orlando Pessuti. Eles fazem parte de uma investigação sobre desvio de dinheiro.

Quinta-feira – O ParanáTV exibe reportagem com uma família de Colombo que teria sido vítima do golpe do falso seqüestro. Os autores do crime seriam policiais militares. O comandante da PM, coronel Nemésio Xavier, nega. Dois dias antes, Requião anuncia a possibilidade de um "esquadrão da morte" dentro da corporação. O grupo teria sido responsável pelo assassinato do carregador Felipe Osvaldo da Guarda dos Santos, 19 anos. Ele foi morto com 30 tiros por policiais, no último dia 25.

Sexta-feira – A 3.ª Inspetoria do Tribunal de Contas termina um levantamento sobre possíveis irregularidades na Imprensa Oficial do Paraná. A investigação foi feita a pedido da Secretaria Especial da Ouvidoria-Geral e Corregedoria e deve chegar nos próximos dias às mãos do ouvidor Luiz Carlos Delazari. Assim como na Ceasa, essa auditoria foi realizada a pedido de Requião.

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