A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público protocolou no Fórum de Maringá uma ação cível e outra criminal contra dez pessoas supostamente envolvidas em compra superfaturada de notebooks pela Câmara de Vereadores da cidade. Entre os denunciados estão o presidente do Legislativo, John Alves (PMDB), membros da Comissão Especial Permanente de Licitação, da Seção de Almoxarifado e de um assessor jurídico. Além de José Wanderley Domingues, proprietário da Informar Assistência Técnica.
O juiz Belchior Soares da Silva, da 6.ª Vara Cível, cuidará da ação cível. Já a ação criminal, tramita na 4.ª Vara Criminal, aos cuidados do juiz Givanildo Nogueira Constantinova. A reportagem foi informada nas duas varas de que a imprensa não teria acesso às ações, uma vez que os juízes ainda poderiam decretar segredo de Justiça.
A denúncia é sobre a compra de 21 notebooks, dois tripés para câmeras de vídeo e outros materiais. O gasto foi em torno de R$ 236 mil. As investigações do Ministério Público apontam que o caso começou com a publicação da licitação para a compra dos equipamentos no dia 21 de janeiro; uma única empresa Informar Assistência Técnica participou e venceu; um recibo do Almoxarifado do Legislativo aponta a entrega dos laptops no dia 18 de fevereiro. Porém, os documentos analisados pelo promotor José Aparecido da Cruz apontam que a Informar comprou dois notebooks da Itautec no dia 18 de fevereiro e mais 19 aparelhos no dia 28 de fevereiro.
Cada notebook custou R$ 4,8 mil e foi vendido por R$ 10,9 mil. Sendo que um deles foi comercializado para uma empresa da cidade por 30% a menos que os repassados para o Legislativo, dando indícios do superfaturamento.
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