A Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação do aumento salarial dos parlamentares. A decisão foi tomada depois que um parecer da secretaria-geral da Câmara informou que o reajuste só pode ser votado depois que a pauta de votações do plenário for destrancada.
No momento, 11 medidas provisórias, sendo sete sobre o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo federal, e um projeto de lei trancam a pauta. Ou seja, nada mais pode ser votado antes dessas matérias.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu os líderes dos partidos em sua residência oficial na noite de segunda (26) para discutir o assunto. Avisados pela secretaria-geral que o aumento salarial não poderia passar na frente na pauta trancada, os líderes e Chinaglia adiaram a reunião que teriam nesta terça (27) para debater o mesmo tema. Agora, terão que esperar as votações serem concluídas para colocarem o aumento salarial no plenário. E, por enquanto, não há previsão de que isso aconteça.
A secretaria-geral da Câmara argumentou aos líderes nesta reunião na casa de Chinaglia que o projeto sobre aumento salarial trata-se de "norma legal" e não matéria administrativa e que, por isso, teria que ficar na fila, à espera da fila de votação.
O assunto voltou a ser discutido na semana passada depois que a Comissão de Tributação e Finanças aprovou um aumento de 26,49% no salário dos parlamentares, de ministros e do vice e do presidente da República. No caso dos deputados, por exemplo, os salários subiriam de R$ 12.847,00 para R$ 16.500,00.
Chinaglia até cogitou votar o reajuste essa semana no plenário depois de ouvir os líderes. Entretanto, o presidente da Câmara disse que o percentual aprovado pela comissão não seria, necessariamente, levado a plenário. O índice dependeria da negociação com os líderes. Agora, depois do parecer da secretaria-geral, o assunto deve ser deixado de lado por algumas semanas.
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