Para onde vai o dinheiro:

R$ 27,3 milhões

Construção de casas, recuperação ambiental e outras obras na Bacia do Rio Belém, Bacia do Rio Ribeirão dos Padilha, Bacia do Rio Vila, Bacia do Rio Iguaçu, Vila Terra Santa/Moradias Laguna, Vila Torres, Bolsão Tatuquara, Vila Autodromo/Serra do Mar, Bela Vista da Ordem e Beira Rio, Vila Parolin, Bacia Atuba, Bacia Barigui, Vila Menino Jesus, Vila Nori e Três Pinheiros, Vila Pantanal, Vila Prado, Vila Unidos do Umbará, Moradias Itaqui.

Além de supervisão e gerenciamento de obras do PAC 2 Drenagem e implementação de Centro das Artes e dos Esportes Unificado (antiga Praça dos Esportes e da Cultura).

R$ 76,3 milhões

• Corredor Aeroporto/Rodoferroviária

• Requalificação da Rodoferroviária e seus acessos

• Linha Verde Sul

• Requalificação do Corredor Marechal Floriano

• Reforma e ampliação do Terminal Santa Cândida

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Dois empréstimos da Prefeitura de Curitiba com a Caixa Econômica Federal, que somam R$ 103,6 milhões, foram aprovados pela Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal nesta terça-feira (3). Um deles complementa investimentos nas obras do PAC da Copa e o outro é voltado ao controle de enchentes e obras em regiões de baixa renda da capital. Outras comissões ainda devem analisar os projetos, que também terão que ser votados em plenário. Eles tramitam na Casa em regime de urgência.

O valor, segundo a prefeitura, corresponde ao dinheiro que já foi liberado para essas obras nos últimos seis meses. O recurso obtido com os empréstimos deve ser investido em outras áreas, como saúde e educação.

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A expectativa do município é de que a Caixa libere R$ 19,1 milhões até o fim deste ano para as obras do PAC da Copa. No caso das de habitação, devem ser R$ 1,1 milhão até dezembro. O restante será liberado até o fim das obras. O município tem até 2020 para pagar o montante.

Obras da CopaO primeiro, de R$ 76,3 milhões, vai complementar o orçamento previsto para obras de mobilidade e estruturação viária de cinco projetos do PAC da Copa [veja box]. No projeto, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) diz que há necessidade de aumentar a contrapartida da prefeitura para conseguir concluir as obras de infraestrutura antes do mundial do ano que vem.

Em matéria da Gazeta do Povo de junho, época em que o projeto foi encaminhado à Câmara, a secretária de Finanças do município Eleonora Fruet explicou que o empréstimo é uma manobra para ter mais liquidez. Ela diz que o valor está disposto no Orçamento deste ano, mas que o prazo estendido para pagamento ajuda a dar "alívio financeiro".Obras de habitação

O segundo empréstimo, de R$ 27,3 milhões, será destinado a obras de habitação popular, de drenagem, urbanização de favelas e construção de dois centros de esportes e artes, segundo o texto do projeto apresentado por Fruet.

Na justificativa, o prefeito diz que a alta excessiva dos preços na construção civil, a falta de materiais e de mão-de-obra forçaram o reajuste de preços no contrato inicial firmado pelo município com a Caixa e o Ministério das Cidades (de 2007).

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"Considerando que o valor de repasse é fixo e irreajustável", diz o texto, "os acréscimos de custos havidos tiveram que ser integralmente absorvidos pelo Município, resultando na necessidade de aportes expressivos que em alguns contratos chegam a se equiparar aos valores de repasse".