O plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira (15) o regime de urgência para a votação do projeto que estipula o novo valor do salário mínimo. O projeto, que já havia sido negociado com os líderes, será colocado em votação na sessão desta quarta-feira (16).
Na tarde desta terça, uma comissão geral discutiu os valores que serão colocados em votação nesta quarta. O governo defende que o valor não ultrapasse os R$ 545. As centrais sindicais, com o apoio de parlamentares do PDT e da bancada do DEM, querem um mínimo de R$ 560, e o PSDB propõe elevar o valor para R$ 600.
Os únicos partidos que orientaram seus parlamentares a votarem contra a urgência do projeto, por defenderem mais negociação sobre o tema, foram o PV, o PPS e o PSOL. Apesar de ainda não ter fechado uma posição sobre como a bancada vai votar, o PDT também defendeu a urgência do projeto.
Antes da votação individual, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), fez um apelo para que a bancada governista votasse pela urgência do projeto. "Faço aqui um apelo a todos os integrantes da base, que votem pela urgência, pela manutenção da proposta econômica do governo"", disse o deputado.
As discussões em torno do salário mínimo foram o principal assunto do da Câmara nesta terça. Durante a tarde, por mais de três horas, os parlamentares e representantes de centrais sindicais debateram sobre as três propostas que serão discutidas nesta quarta.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que apresentou na comissão geral a proposta do governo, descartou a possibilidade de um aumento maior que R$ 545. Mantega falou por 20 minutos e afirmou que não há recursos previstos no Orçamento para um aumento superior.
"Não podemos dar um aumento maior. Seria uma incongruência darmos um aumento superior a R$ 545 sem recursos para viabilizar, visto que não estava previsto no Orçamento", disse ele.
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