A Câmara de Deputados da Itália decidiu reenviar à comissão de Relações Exteriores da casa a ratificação do acordo de defesa entre Itália e Brasil, segundo a agência Ansa.
Como já era previsto, todos os partidos votaram a favor da proposta de "congelar" o acordo, feita na véspera pela relatora, a parlamentar Fiamma Nirenstein, do governista partido Povo da Liberdade (PDL), vice-presidente da comissão.
O objetivo, segundo ela, é refletir sobre o caso do ex-ativista Cesare Battisti, cujo pedido de extradição foi recusado em 31 de dezembro de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que provocou reação e recursos do governo italiano.
O parlamento também decidiu que vai examinar no dia 18 uma moção da União do Centro pela extradição de Battisti.
O ex-militante é condenado à prisão perpétua em seu país por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, época em que integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
O acordo na área de Defesa prevê o desenvolvimento bilateral de projetos para a construção de navios e fragatas, além da realização de patrulhas.
A aprovação do texto pelo Parlamento italiano é o último passo para a entrada em vigor do acordo, que foi negociado em junho pelos ministros da Defesa da Itália e do Brasil, Ignazio La Russa e Nelson Jobim, respectivamente, e já passou no Senado.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião