O presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Márcio Pacheco (PPL), apresentou na manhã de ontem um pacote de medidas para moralizar os trabalhos do Legislativo, desgastado na última legislatura em função de sucessivos escândalos envolvendo os parlamentares. Segundo Pacheco, o "pacote de moralidade" foi aprovado em consenso pelos vereadores.
Uma das ações previstas é a extinção de sete diretorias, cujos diretores têm salários superiores a R$ 9,8 mil acima do dos vereadores. As diretorias serão transformadas em gerências e os ocupantes do cargo ganharão R$ 5,3 mil. Além disso, uma resolução será editada para garantir que o teto salarial dos servidores da Câmara de Cascavel seja equivalente a 95% do subsídio dos vereadores. Outra medida para reduzir custos será o corte de 20% na verba de custeio usada para bancar despesas dos gabinetes com telefones e correspondência , que hoje está fixada em até R$ 1.250,00.
As medidas devem gerar uma economia de R$ 700 mil ao ano. Além da redução de gastos, a postura dos vereadores em plenário também terá mudanças pelo menos na aparência. Os parlamentares deverão participar das sessões usando terno e gravata.
Na semana passada, o presidente do Legislativo formalizou a renúncia de salário de vereador. Policial federal, Pacheco optou pelos vencimentos de servidor público, que é de R$ 7,8 mil.
Drex: o que é o “real digital” e por que a direita está em campanha contra ele
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Enquete: qual é a sua opinião sobre o fim da jornada 6×1?
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
Deixe sua opinião