Os salários dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, vão ser os mesmos que os praticados na última gestão. A decisão foi tomada pelo presidente da Câmara da cidade, Professor Gilmar (PSB) que, por orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), revogou o aumento aprovado pelos parlamentares da legislatura anterior.
Segundo Gilmar, a decisão foi tomada com base na Instrução Normativa do órgão, que estabelece os critérios aplicados ao controle de despesas com salários de funcionários do Executivo e Legislativo municipais. Conforme a norma, o aumento de salário só é válido com a aprovação de um projeto de lei e não por resolução, como foi feito. "Achei coerente [revogar o aumento], pois a cidade está precisando de recursos em outras áreas", diz.
Com a resolução aprovada na gestão anterior, segundo dados do prefeito, o salário dos vereadores passaria de R$ 5,58 mil para R$ 6,95 mil e o do presidente da Câmara de R$ 8,34 mil para R$ 8,5 mil. O prefeito da cidade ganharia R$ 18 mil, sendo que hoje recebe R$ 15 mil e, o vice-prefeito, que hoje ganha R$ 7,5 mil, receberia R$ 10 mil. O salário dos secretários municipais passaria de R$6,95 mil para R$ 8,5 mil. A revogação da medida representa uma economia de aproximadamente R$ 55,8 mil por mês aos cofres da prefeitura, o que, em quatro anos, soma R$ 2,68 milhões, sem contar benefícios e 13º salários.
O presidente da Câmara não descarta a possibilidade de aumento de salário dos políticos e servidores no futuro, mas, segundo ele, a medida seria tomada com base no índice de inflação e com prévia consulta ao TCE-PR.
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Deixe sua opinião