A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quinta-feira (3) por unanimidade o prosseguimento das investigações sobre o uso de notas frias pelo vereador Netinho de Paula (PCdoB) para justificar gastos de gabinete. Ele tem cinco dias para apresentar a defesa.
Depois desse passo, o relator do processo, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), terá de apresentar um relatório no qual poderá ser pedida a cassação de Netinho. O uso de notas de empresas que só existem no papel foi revelado em abril de 2010 pelo jornal O Estado de S. Paulo. A Mineral Comunicação, cujo endereço nas notas constava ser na Ponte Rasa, zona leste, não tem sede, telefone ou site.
Em plenário, Netinho disse na terça-feira ter recebido os serviços da Mineral e que vai apresentar provas disso. O vereador se diz vítima de perseguição política. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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