A Câmara acaba de rejeitar um destaque apresentado pelo PPS à proposta que prorroga a CPMF até 2011, com uma alíquota de 0,38%. O governo venceu a votação, colocando 339 votos a favor do texto aprovado na semana passada, contra 102 da oposição, além de duas abstenções, com uuma presença alta no Plenário de 444 deputados. O problema é que, no caso dos destaques, cabe ao governo o ônus de colocar em Plenário 308 votos para manter o texto aprovado na semana passada. Ainda faltam ser votados seis destaques, sendo que em cinco haverá a necessidade de o governo garantir pelo menos 308 votos para manter o texto original do substitutivo do deputado Antonio Palocci (PT-SP).
Pouco antes, o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), subiu à tribuna para garantir que o partido iria votar a favor da CPMF e que a rebelião no Senado, onde foi rejeitada uma medida provisória importante para o governo, não afetaria esse apoio.
- Vamos ficar até tarde e votar a CPMF e dar uma resposta às provocações e aos gracejos de quem torce contra o Brasil - disse o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), fazendo um apelo para que todos ficassem em Plenário.